O Festival mais famoso do continente ainda tem ingressos para os atrasados de plantão. O Rock in Rio terá início em um mês, enquanto isso, a Rock Press dá uma palhinha do melhor do festival, além das apostas para você que ainda tem dúvidas do que assistir.
TEXTO: Leozito Rocha
FOTOS: Michael Meneses e divulgação
Tá chegando a hora e das sete datas (13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2024) marcadas para o evento, quatro estão esgotadas, segundo o site Ticketmaster (quem vende os ingressos). Restando apenas os dias 15, 19 e 21 de setembro. Portanto, quem ainda está em dúvida deve correr e garantir o seu ingresso. Acesse aqui (Ticketmaster). É sempre bom ressaltar que o festival irá celebrar os 40 anos da primeira edição.
Roberto Medina, comentou por meio da assessoria de imprensa do festival, sobre essa edição de 40 anos. “A expectativa para a edição dos 40 anos do Rock in Rio é a mais alta possível. Estamos preparando uma celebração à altura de tudo o que o festival representa para os fãs e para a música mundial. É incrível pensar em como evoluímos ao longo dessas quatro décadas, e esta edição promete ser um marco na história. Celebrar 40 anos do Rock in Rio é celebrar o poder de união que a música tem e proporciona, além de criar memórias inesquecíveis. Estamos cuidando de cada detalhe para garantir que o público tenha uma experiência inesquecível. A preparação para esta edição é uma verdadeira maratona, mas cada esforço vai valer a pena ao ver a alegria e o entusiasmo dos fãs quando passarem pelos portões da Cidade do Rock em setembro.” declarou Roberto Medina, presidente da Rock World, empresa que criou, organiza e produz o Rock in Rio e o The Town em São Paulo.
O Rock in Rio vem com tudo e nós da Rock Press daremos um roteiro completo e ágil para quem comprou e para quem ainda vai comprar. Organizado dia a dia. Ok? Se liga:
Vamos lá…
Dia 13 (abertura do festival) – Data mais dedicado ao rap, trap, funk, etc… Temos no palco Mundo: Travis Scott como headliner. A escolha foi específica para o público do gênero. O músico acumula inúmeras indicações e premiações dentro do mundo do hip hop. Seu show é extremamente aguardado pelos fãs e curiosos. Em tempo: o rapper foi detido (e preso) recentemente em Paris. Envolvimento em uma briga. Sacou? O cara é “old school” nessa seara também.
No palco New Dance Order, destinado ao eletrônico, temos o Deadmau5 (mouse) com um som eletrônico mais pesado e a bagagem de 25 anos de Joel Zimmernan, produtor canadense e considerado um dos maiores DJs do mundo. O cara é muito respeitado. E, temos também a dupla brasileira que atende pelo nome de Chemical Surf. Outra atração desse palco. Lucas e Hugo Sanchez misturam o eletrônico com outros ritmos. E, foram muito bem em turnês recentes pela Europa inteira.
Dia 14 – Data com mais rock, indie, pop – temos a banda veterana James. Os ingleses melódicos e autênticos. Um show tão aguardado, mas tão aguardado pelos fãs que é impossível a decepção. Mas, vamos aos fatos. A banda sempre fez shows muito bons. Além dos hits, o vocalista Tim Booth sempre rende ótimos apartes durante apresentação. O palco é o Sunset. E, nesse mesmo palco teremos um encontro que vale muito a pena: Pato Fu + Penélope. Pois é, a banda mineira em fusão com a banda de Érika Martins. Promessa de ótimo show. No palco (novo) Global Village teremos o privilégio de assistir um dos maiores músicos vivos nesse planeta. Hermeto Pascoal. Simples assim… Ele e seu grupo. Isso, por si só, é obrigatório para qualquer fã de música.
Dia 15 – Naquela pegada mais clássica do rock – De saída no palco principal temos Journey e depois Paralamas do Sucesso. Lembrando um pouco a vibe do primeiro RIR com bandas de hard rock e brasileiras do naipe de Herbert Viana e cia. No palco Sunset tudo é recomendado. Não tem como. Desde os veteranos do Deep Purple passando pelo Planet Hemp e Pitty como com os icônicos do Incubus e o pessoal do Barão Vermelho. Talvez, a banda que mais vezes subiu ao palco desse festival. Esse dia será bem disputado. E, para fechar ainda tem o pessoal do Black Pantera (super aclamado!!!) no palco Supernova que esteve na edição passada no Palco Sunset e a Rock Press conferiu (relembre).
Falando em palco Supernova; nessa data ainda teremos Dead Fish, Crypta e a The Mönic Convida Eskröta. Esse será o lugar para as APOSTAS do festival. E, a Rock Press aposta também neles. Olho vivo nessas bandas e nas atrações desse palco. Já no palco Global Village a banda Terra Celta é o destaque.
Dia 19 – Mistura boa incluindo o samba – separamos dois shows. No palco Favela teremos a veterana banda Fundo de Quintal. Quem curte samba bom é um prato cheio. E, no palco Global Village teremos o Bixiga 70 (foto abaixo). Uma banda brasileira de afrobeat, matizes africanas e um pouco de jazz. Os membros são paulistas e homenageiam o bairro do Bixiga, claro. A Rock Press esteve presente em suas ultimas apresentações no Circo Voador ( leia aqui e aqui) e seus shows estão em nossa lista de shows que #Recomendamos!
Dia 20 – Dedicado ao pop e world music – destaco a cantora Cyndi Lauper. A curiosidade segue com os shows da cantora. O palco Mundo olha para Kate Perry, mas nós olhamos para Cyndi Lauper. Na bagagem muitos clássicos e canções interessantes dentro da enorme carreira. No Sunset teremos também a cantora Iza e Gloria Gaynor. Será interessante esse desfecho inédito.
Dia 21 – Parece uma coletânea – tamanho agrupamento de vários artistas. Vários… Então indicar o que seria bom ver é extenso… Tem muito artista de quilate nesse dia. Tais como: Lulu Santos, Alcione, Criolo, Ney Matogrosso, Carlinhos Broww (palcos Mundo e Sunset), etc… Mas, para indicar mesmo vá no palco Global Village e confira Hyldon, Banda Black Rio e Claudio Zoli. Soul e groove da melhor qualidade. Se sobrar tempo ainda tem Vanguart e Autoramas no palco Supernova.
Dia 22 (Último dia) – Temos o show solo de Ney Matogrosso no palco Sunset e a performance de Bhaskar nas pick ups (palco New Dance Order) como DJ. O cara segue destruindo na Europa. Além de tudo ele é o irmão menos famoso do Alok.
Recomendamos…
Enfim… Esse é mais um apanhado de atrações interessantes do festival e que devem confirmar a expectativa de bons shows. Claro que, há muito mais a se ver e ouvir, porém, depende do gosto e vibe de cada um. Focamos de forma geral e nada óbvia, dentro do possível. De qualquer modo, corram… Os ingressos estão acabando! A gente se vê e esbarra por lá. – Leozito Rocha.
Leozito Rocha – É radialista, pesquisador musical, escritor e amante de cinema. Colaborador de sites musicais, curador de rádio, editor e apresentador do “O Som do Leozito” na Internova Rádio (OUÇA), e observador incurável. Seu facebook é: https://www.facebook.com/leo.rocha.798/
MICHAEL MENESES – É o editor da Rock Press deste 2017, criador do Selo Cultural Parayba Records, fotojornalista desde 1993, foi fanzineiro nos anos 1980/90, jornalista e cineasta de formação, pós-graduado em artes visuais. Fotografa e escreve para diversos jornais, revistas, sites e rádios ao longo desses últimos 30 anos, também realiza ensaios fotográficos de diversos temas, em especial música, jornalísticos, esporte, sensual, natureza... Pesquisa, e trabalha com vendas de discos de vinil, CDs, DVDs, livros e outras mídias físicas. Michael Meneses é carioca do subúrbio, filho de pai paraibano de João Pessoa e de mãe sergipana de Itabaiana. Vegetariano desde 1996. Em junho de 2021 foi homenageado na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro pelo vereador Willian Siri (PSOL/RJ), com monção honrosa por iniciativas no audiovisual e na cultura suburbana. Torce pelo Campo Grande A.C. no Rio de Janeiro, Itabaiana/SE no Brasil e Flamengo no Universo. Atualmente, dirige o filme, “VER+ – Uma Luz chamada Marcus Vini, documentário sobre a vida e obra do fotojornalista Marcus Vini.
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