REAL SOCIEDADE: Persistente do rock carioca! ENTREVISTA

Por conta do mês de julho, e especialmente pelo Dia Mundial do Rock, muitos eventos estão programados nos undergrounds da vida. Opção é o que não falta, e muitas bandas estão de agenda cheia, uma delas, é a veterana do rock carioca Real Sociedade, uma das atrações nos eventos em comemoração pela data na capital carioca e em Niterói (RJ). A Coluna 1,2,3,4… conversou com a Real Sociedade sobre esses shows e outras novidades na entrevista que segue.

REAL SOCIEDADE:
Persistente do rock carioca!

ENTREVISTA: Michael Meneses!
FOTOS: Marcelo Pereira, Michael Meneses e Divulgação

Quando se tem muitos anos de atividade, as pessoas costumam estar mais reflexivas com a vida, e ninguém dá murro em ponta de faca se não houver amor e dedicação a um trabalho, e a Real Sociedade assume: “Não somos uma banda de entretenimento”.

Em atividade desde o final dos anos 1990, a Real Sociedade é uma banda veterana do underground carioca, formada por Nem Queiroz (vocal), Arnaldo Nascimento e Vinícius o Troço (guitarras), Emerson Lau (baixo) e Paulo Titã (batera). Suas influências estão calcadas no rock produzido nos anos 1980, especialmente as bandas brasileiras da época, porém não se limitando a não incluir elementos do rock dos anos 70 e 90.

Com uma agenda de shows regada para o mês de julho, entre os quais, apresentação, no evento que promete agitar o Dia Mundial do Rock no Rio de Janeiro, e que inclui 100 bandas e em diferentes palcos na emblemática Rua Ceará (veja serviço abaixo). O também fotojornalista, DJ e poeta, Nem Queiroz, vocalista da Real Sociedade, conversou com a Coluna 1,2,3,4… da Rock Press na entrevista que segue.

ENTREVISTA COM REAL SOCIEDADE

1 – ROCK PRESS / MICHAEL MENESES – Não parece, mas vocês estão com uns 20 anos de estrada. Conta um pouco dessa história…

Real Sociedade / Nem Queiroz – Pois é, mais de 20 anos de estrada, quem diria. Estava falando isso com a banda no show que fizemos no Mississipi Delta Blues na ‘Manni Sessions’, por ocasião da gente tocar pela primeira vez uma canção que sempre amamos da banda “Habitantes” e que adorávamos, falávamos de quantas bandas ficaram pelo meio do caminho e nós ainda aqui, firmes, atravessando o tempo e novas gerações. Tem bandas aí que seus integrantes sequer eram nascidos quando começamos e é incrível isso, meio assustador também. Lembro que a gente ensaiava em cima de lajes, sol a pino, instrumentos de péssima qualidade, até que um dia o Nino (Emerson Lau – Baxista) tinha um dinheiro guardado e de uma tacada só comprou um baixo novo, guitarra e bateria! Se bem me lembro, até microfone! Imagina como ficamos! Foi quando começamos a compor mais a sério, era o fim dos anos 90, escrevi as letras de “A Grande Tempestade”; O Processo”; “Retrato de um jovem desconhecido”; e “O Inimigo”. Nessa época frequentávamos muito a Praia de Ipanema, tínhamos até uma trupe lá, quando puxei a letra manuscrita numa folha de caderno e o Arnaldo Nascimento, nosso guitarra, puxou o papel da minha mão, fez uns ajustes em casa e nos mostrou depois. Lembro que me senti o Cazuza e o Barão Vermelho! (risos) Tínhamos aquele brilho nos olhos, aquela chama que não pode nunca apagar. Era quase uma alucinação. Dali fomos encorpando, estudando mais, nos dedicando mesmo. Sempre gostamos muito de literatura, principalmente eu e o Arnaldo, que cuidávamos das composições, eu sempre escrevendo e ele fazendo as músicas no violão, e depois a banda arranjava tudo. Sempre tivemos a plena convicção de que nossas letras chamaria a atenção da crítica, e até chamou, pessoas como Leo Jaime, o poeta Chacal, o cineasta Neville D’almeida e o brother Arthur Dapieve (que citou a gente primeira vez no jornal O Globo). Aquilo fortalecia o sonho, mas a realidade era outra, o funil era fino, estreito demais, e fomos entendendo que a banda tocava noutro tom, que havia barreiras para além da nossa inocência. Discutíamos muito, brigamos até hoje, mas nunca nos largamos. Teve umas duas vezes que paramos, mas não demora muito e lá estávamos de novo, os quatro cavaleiros do Apocalipse! E assim chegamos até aqui… Muito por força da amizade, nos conhecemos desde a tenra infância, talvez isso explique a nossa união. A Real Sociedade é antes de tudo uma família, cheia de desencontros, mas somos uma família. E isso é muito bonito e importante! Uma de nossas frases (slogan) preferidas é: “E lembrem-se, a Real Sociedade somos todos nós!”.

2 – ROCK PRESS – De tempos em tempos a banda lança um single ou clipe. Quais são os próximos projetos da banda, algum álbum completo há caminho? E Nem, fale dos seus trabalhos como DJ e fotografo…
Nem Queiroz – Tudo é muito difícil, e parece que principalmente para nós. Lançamos de acordo com as nossas condições, ou sorte por alguma ocasião, o clip do “Um homem muito esquisito”, por exemplo, que é o nosso maior sucesso e está nas plataformas, foi feito de um susto; um grande amigo, o videomaker Ramon Melo Corrêa da Oui Filmes Produtora, ele gostava da música e da banda e fez com dedicação. Gravamos a pouco pelo Rock no Apê, do amigo Neube (da banda Seu Roque), o clip “O Inimigo”, que também ficou legal. Mas não temos condições para gravar um disco que está pronto há muito tempo e que é praticamente o show que estamos fazendo, com 12 músicas, e todas dialogando entre si, o que muito nos orgulha. Estamos conversando sobre um novo trabalho, uma nova guinada, a rapaziada quer fazer um disco mais descontraído, menos político. Às vezes nos sentimos meio pesado e sérios demais. Podemos falar de amor agora, por que não?! Mesmo porque o Amor não deixa de ser um ato político, não é mesmo?! Se bem que com as sobras do primeiro álbum, dá para fazer outro disco facilmente. Um segundo volume dessa primeira leva. Estamos no processo. Não somos uma banda de entretenimento! Sobre o meu trabalho como DJ, não uso disco de vinil. Até gostaria, mas minhas condições não deixam. É cool, é charmoso e tal, mas o streaming me dá muito mais possibilidades de ter mais músicas e cooptar muito mais facilmente canções alternativas que eu não saberia encontrar nem teria dinheiro para tanto. Pelo menos as minhas duas últimas atuações (Galeria Paradoxo, na festa “Apocalipse” e no MusicoRum) foram bem elogiadas, o que muito me orgulha. Na fotografia, outro orgulho que tenho, com mais tempo de experiência, posso dizer que aprendo a cada dia, a cada show. Tive a honra de estar entre os caras do Living Colour, foto curtida pelo Peter Hook do Joy Division e fotografar bandas como Radiohead, Public Enemy, Morrissey, Wilco, Cage the Elephant, entre tantas outras! É sempre uma emoção renovada. Posso dizer que tenho um bom acervo pronto para um livro ou uma exposição! É isso! Amo fotografia, música, literatura! O meu tripé secreto para que entenda melhor a arte como um todo. Porque fotografar é antes de tudo uma arte. E tudo isso educa meu olhar.

3 – ROCK PRESS – Há alguns anos você fez parte do Coletivo SOMA, relembre esse momento?
Nem Queiroz – Ah, o SOMA era um suspiro! Naquela época, os problemas para bandas undergrounds eram os mesmos de hoje – sempre é, e parece que sempre será – Visibilidade é o que buscamos, e como uma andorinha só não faz verão, a tendência é que nos agrupemos, juntos as chances aumentam. Formamos uma cooperativa, que nasceu no casarão na Rua do Lavradio, da agitadora cultural Marly, na época casada com o vocalista do Jeca São Faivi, Carlos Kaya, (banda carioca da época). Dali partimos para o Circo Voador, onde fazíamos reuniões todas as terças-feiras, e então a coisa foi crescendo ao ponto de quase todas as bandas da região se tornarem membros. Fazíamos entrevistas, jornais, zines, camisetas, e shows obviamente, chegamos a nos apresentar na televisão, era um programa cultural da época bem famoso que apresentava bandas novas e foi aí que a coisa desandou. Politicagem como sempre! Mas isso é outro papo. Mas, era um deslumbre para todos nós! Um monte de jovens trabalhando juntos em prol de um futuro conjunto. E isso era muito bonito!

4 – ROCK PRESS – Como você tem visto a atual cena rock independente? (no Rio e no Brasil).
Nem Queiroz – Pergunta auspiciosa essa. Tenho me ressentido bastante. Existe algum fomento, bandas tentando se organizar, lugares abrindo suas portas, mas a sensação é de que perdemos o peso. Trago comigo uma cisma, de que com a quebra da rádio e da TV em relação a nós, perdemos muito da projeção. Se por um lado era muito difícil entrar, furar a bolha, por um outro lado era uma força brutal de divulgação. Hoje temos os streamings da vida, que deveria ser muito mais forte em todos os sentidos, principalmente no tocante que “estamos no controle”, mas parece que o tiro saiu pela culatra. Se hoje temos tudo à mão, por um outro lado temos que ser tudo: produtor, marqueteiro, influencer, diretor, fomentador, produtor de conteúdo… que as vezes nem sobra um tempo para gente ser músico! Esse novo panorama deturpou um pouco as funções. Hoje todos querem apenas aparecer, lacrar, estar na mídia. Tenho visto coisas boas, mas a maioria me deixa deprimido, não estou fazendo crítica nenhuma, apenas constatando que queria mais, esperava mais! Mas tá valendo. Tudo vale a pena se a alma não é pequena! É como um garimpo, existem nichos de boas bandas sim, mas você tem que descobrir. Mas como descobrir se diferente de antes, com o advento de uma rádio ou de uma TV, hoje temos que ficar fuçando nas redes atrás do grande peixe! Onde estaria este cardume!? E se o encontramos, nós encontramos, não o povão! A rádio e a TV tinham esse alcance naturalmente, entende!? O que o streaming não tem, decepcionantemente.

5 – ROCK PRESS – A banda é uma das atrações do Festival pelo Dia Mundial do Rock na Rua Ceará. O que podemos esperar do show, e aproveitando deixem seu recado aos leitores da Rock Press…
Nem Queiroz – E o que muito nos orgulha. Neste mesmo dia iremos também tocar em Niterói/RJ, à noite, no Vozes do Rock. Tocar em dois lugares no mesmo dia! É, a coisa está andando, ainda mais se tratando de rock e autoral, que beleza, que maravilha. Na Rua Ceará atacamos às 12:30 (meio-dia e meia) com um monte de bandas bem legais e que a gente é fã! Por isso o orgulho e a honra de estar ali. E será legal porque teremos a tarde inteira para curtir outros shows, pois apenas às 21h iremos nos apresentar em Nikity. Massa! Estamos vibrando, de poder mostrar nossas canções e repertório completo e estruturado, numa linha de crítica social, e que muito nos orgulha. Aos leitores da Rock Press, um abraço mais que especial. Estejam sempre atentos, pois este portal trabalha sério para levar notícias do rock para vocês! Prestigiem, acessem, curtam. É assim que se faz uma cena! Obrigado Rock Press! Então é isso! Um grande abraço da Real Sociedade, a banda que dá show… e livros! Ah, não falei?! Nós distribuímos livros nos nossos shows, e adoramos quando vemos as pessoas felizes saindo com o livro debaixo do braço! Uma vez encontrei uma jovem na rua que veio me agradecer pelo presente e pelo show. Outra vez, no teatro, uma senhora me reconheceu e elogiou a banda por essa iniciativa. Isto é muito gratificante para nós! Fé força e coragem, nós somos a Real Sociedade. Muito prazer! E lembrem-se sempre: A Real Sociedade somos todos nós!

No Palco…
Após a apresentação no Dia Mundial do Rock na Rua Ceará (RJ), a banda Real Sociedade faz show na iniciativa do Coletivo Vozes do Rock pelo Dia Mundial do Rock em Niterói/RJ, o show será no Caminho Niemayer, (ambos ocorrem no domingo, 14 de julho), já no dia 28, a banda toca no Autorais Fest e o próximo da agenda, apresentação na Casa da Luzia, nesta sexta-feira (12). #Recomendamos! – Michael Meneses!

CONTATOS REAL SOCIEDADE:

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AGENDA DE SHOWS:

ROCK REAL – Real Sociedade + DJ Nem Queiroz
LOCAL: Casa de Luzia – Rua Evaristo da Veiga N: 149 – Arcos da Lapa RJ/RJ.
DATA: Sexta-feira, 12 de julho de 2024, a partir das 19h (DJ).
INGRESSOS: No local
PRODUÇÃO: Alexandre Many
INFO: @casadeluziarj

Dia Mundial do Rock no Caminho Niemeyer – Niterói/RJ – 14 de Julho, de 2024 às 21h
Autorais Fest – Encantado (RJ) – 28 de Julho de 2024

DIA MUNDIAL DO ROCK NO RIO DE JANEIRO/RJ – EVENTO GRATUITO!
LOCAL:
Rua Ceará – Praça da Bandeira
DATA: 14 de julho de 2024 a partir das 12h
INFO: @100Bandas
ATRAÇÕES e PALCOS:
PALCO NOISE STAGE – HEAVY BEER

12:30 – Estado Paranóico
13:30 – Hexen Sabbat
14:30 – Bicuda
15:30 – Cliva
16:30 – Os vigaristas
17:30 – Stuff
18:30 – Sangue De Bode
19:30 – Breaking Kerolin
20:30 – Desinphernal
21:30 – Sétima Era

BONDE PALCO
12:00 – Tornokrê
13:00 – Steewild
14:00 – Samsara
15:00 – Selflab
16:00 – Tyhell
17:00 – Supersonido
18:00 – Cine Sinistro
19:00 – Chucky Ramyrez
20:00 – Imundos
21:00 – Doidon Pixote

PALCO ANTUÉRPIA
13:30 – PCAP
14:30 – Sunset Strip
15:30 – Speed Prowlers
16:30 – Seu Tuca
17:30 – Setbar
18:30 – Negrayscow
19:30 – A-Grave
20:30 – Inércia
21:30 – Onvecna
22:30 – Maré Morta

PALCO GARAGE GRINDHOUSE – GARAGE
12:00 – Matilha
13:00 – Risca Faca
14:00 – Punkeando Raul
15:00 – Meio/Cão
16:00 – Pacto Social
17:00 – Krostah
18:00 – Evilness
19:00 – Zeugma (Goiânia)
20:00 – Hate Spectrun
21:00 – Uzomi

PALCO HOBBIT/ZIMBÁBUE
12:30 – Weed Terror
13:30 – Purgatory
14:30 – Vicious
15:30 – Baga
16:30 – Social Shit (Argentina)
17:30 – Dör Pröfana
18:30 – Beyond the grave (SP)
19:30 – Podridão (SP)
20:30 – Angústia
21:30 – Spell Garden

PALCO BREU PRODUÇÕES – BAR O PECADO MORA AO LADO
12:00 – Resto
13:00 – Ouriço
14:00 – Utsu
15:00 – Teoria do Caos
16:00 – Dia de Greve
17:00 – Mityma
18:00 – Interium
19:00 – QuedaLivre
20:00 – Austera
21:00 – Dethsire

PALCO ROB LOW – DUCK WALK PUB
12:00 – Dedo de Bruxa
13:00 – The Subs
14:00 – Cromossomos
15:00 – A Corte
16:00 – Tributados Tocam Raul
17:00 – Peyote
18:00 – Tha Mello
19:00 – Trash No Star
20:00 – Texuga
21:00 – Noise Under Control

BONDE PALCO 1
12:00 – Fraternidade da Pedra
13:00 – Vicejo
14:00 – Anacrônicos
15:00 – Raivosos
16:00 – Macaco Sapiens
17:00 – Manni Moritz
18:00 – Mokambo
19:00 – Herdeiros de Lugar Nenhum
20:00 – Coyote Valvulado
21:00 – Velho Jou

BONDE PALCO 2
12:30 – Real Sociedade
13:30 – Kilgrave
14:30 – Móbile Drink
15:30 – 77 Idols
16:30 – NoSunnyDayZ
17:30 – A Ultima Gangue
18:30 – Nebulosa
19:30 – 808 Punks & CarioCaos
20:30 – Ladrão
21:30 – Granmostarda

PALCO COVER
13:00 – Prelude O Negative
14:00 – Skyscrepers
15:00 – Cytoteka
16:00 – Witch Sisters
17:00 – Nustarfish
18:00 – Allan Jones
19:00 – Tribe
20:00 – Rocket Eve
21:00 – Kover
22:00 – Kruger

PRODUÇÃO:
Bonde Music:
@bondemusic
Breu Produções: @breuproducoesrj
Hobbit Produções: @hobbitproducoes
Markus Roza: @heavybeerbar
Noise Stage: @noisestage
Rob Low Produções: @roblowproducoes

APOIO:
Agenda Rock: @agendarockrj
Cervejaria Antuérpia: @cervejariaantuerpia
Headbangers Brasil: @headbangers_br
Parayba Records: @paraybarecords
Rock Press: @portalrockpress
Vista Rock: @vista_rock
Vortex: @use.vortex

MICHAEL MENESES – É o editor da Rock Press deste 2017, criador do Selo Cultural Parayba Records, fotojornalista desde 1993, foi fanzineiro nos anos 1980/90, jornalista e cineasta de formação, pós-graduado em artes visuais. Fotografa e escreve para diversos jornais, revistas, sites e rádios ao longo desses últimos 30 anos, também realiza ensaios fotográficos de diversos temas, em especial música, jornalísticos, esporte, sensual, natureza... Pesquisa, e trabalha com vendas de discos de vinil, CDs, DVDs, livros e outras mídias físicas. Michael Meneses é carioca do subúrbio, filho de pai paraibano de João Pessoa e de mãe sergipana de Itabaiana. Vegetariano desde 1996Em junho de 2021 foi homenageado na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro pelo vereador Willian Siri (PSOL/RJ), com monção honrosa por iniciativas no audiovisual e na cultura suburbana. Torce pelo Campo Grande A.C. no Rio de Janeiro, Itabaiana/SE no Brasil e Flamengo no Universo. Atualmente, dirige o filme, “VER+ – Uma Luz chamada Marcus Vini, documentário sobre a vida e obra do fotojornalista Marcus Vini.

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