MEU FUNERAL – Rock e bom humor sem apelação! ENTREVISTA

Com uma estética sonora e visual inspirada nos anos 1990 e sem soar datada, a banda Meu Funeral, uma das revelações do rock carioca vem realizando parcerias de responsa que incluem os veteranos do rock gaúcho Comunidade Nin-Jitsu, a diva do funk Tati Quebra-Barraco, e o músico Kassim. Conversamos com Luquita, vocal e guitarra do Meu Funeral, em uma animada entrevista que contou com participação de Fredi Chernobyl, da Comunidade Nin-Jitsu.

MEU FUNERAL
Rock e bom humor sem apelação!

ENTREVISTA: Michael Meneses!
FOTOS: Juliana Ramos e Divulgação

Anos 1990, tempo de MTV, janeiro com Hollywood Rock, Rádio Fluminense FM no dial, do auge do CD, do grunge, HC e metal melódico, dos programas de TV, das músicas e coreografias apelativas, entre tantas outras coisas hoje datadas, cafonas ou como se diz, simplesmente cringe!

E foi se inspirando com inteligência nos anos 1990 que a banda carioca Meu Funeral surgiu. Formada por Luquita (voz, guitarra, ukulele), Pepe (guitarra, backing vocal), Dan (baixo, backing vocal) e Tent (bateria e coreografias), a banda, vem já há algum tempo colocando seu nome na atual cena independente do rock nacional. Suas letras trazem bom humor como na faixa homônima “Meu Funeral”, assim como temáticas sociais (é o caso de “Acabou, Você Não É Mais Presidente”). O som mistura punk, pop e diversão, isso, sem cair no besteirol hoje descartável que foi tão explorado na última década do século passado.

Meu Funeral e Tati Quebra-Barraco, parceria para quebrar tudo! – FOTO: Juliana Ramos.

O trabalho da banda rendeu visibilidade e respeito que os levaram a algumas parcerias com Comunidade Nin-Jitsu, no single “Meu Funeral”, com a diva do funk carioca Tati Quebra-Barraco, no remix de “Dançar”, com a Tati literalmente quebrando o barraco e tudo mais, incorporando a essência rock and roll (Ouça). Recentemente uma versão para “Acabou, Você Não É Mais Presidente” contou com o músico Kassim.

Intitulado de “Modo Fufu” o disco de estreia da banda saiu em maio de 2021 pela Universal Brasil Music (Ouça), o play possui oito faixas. Pouco tempo depois, o trabalho ganhou uma versão ao vivo, que está disponível em https://umusicbrazil.lnk.to/ModoFUFUAoVivo.

Parceria com a
Comunidade Nin-jitsu

A irreverente “Meu Funeral” que integra o EP “Tropicore Hardcal” (escute) foi a escolhida para a parceria com os gaúchos do Comunidade Nin-Jitsu. A faixa ganhou uma pegada miami-bass e um divertido lyric vídeo assinado por Vitor Zorzetti, inspirado no “South Park”, animação clássica dos nos 1990 (assista! A versão, também está disponível aqui!).

A Rock Press conversou com Luquita (voz, guitarra e ukulele) que falou dessas parcerias, a influência da década de 1990, o mercado das mídias físicas, eleições 2022 e as novidades da banda Meu Funeral. A entrevista foi agraciada pela participação do músico Fredi Chernobyl, da Comunidade Nin-Jitsu. Se liga no papo…

1 – Rock Press/Michael Meneses – O Meu Funeral é uma banda com uma forte ligação com o universo dos anos 1990. Por que essa década?
Luquita / Meu Funeral: A gente cresceu nessa década, todo mundo ali ouvia punk rock, hard-core, tudo cria da MTV, inclusive o nosso grande, Fredi Chernobyl que descobri que é Chernobyl por conta do Rock & Gol (N.d.E.: programa do canal MTV). Era uma referência ao que começamos a ouvir, Green Day, Offspring pra caralho, NOFX, muita coisa nacional, Charlie Brown Jr. e os pops também acabaram chegando na gente, os New Kids on The Block da vida (risos).

2 – Rock Press – A Comunidade Nin-Jitsu é um nome dessa década, como surgiu essa parceria e a ideia do clip “Meu Funeral”, inspirada na série “South Park”?
Luquita: O marco principal foi o do Vitor Kelly (N. d. E.: músico que tocou em bandas como Explicit Hate, Os Devas, e trabalhou em gravadoras como a RockIt!, EMI, GTS, e hoje está na Universal Music), ele nós chamou e disse, “Vocês conhecem o Comunidade. O Fredi é brother e os caras misturam rock com funk desde os anos 1990, acho que tem tudo a ver, dá um alô para o Chernobyl que vai dá boa!”
Fredi Chernobyl / Comunidade Nin-Jitsu: E situando, o Vitor Kelly, hoje é da Universal Music, mas nos anos 90, ele era do Selo Rockit!, do Dado Villa-Lobos. Por volta de 1998/99 ganhamos o VMB com o clip de “Detetive”, em 1997, e assinamos com a Warner/Continental, eles trabalharam uma prensagem do disco e engavetaram. Conseguimos pegar o disco na justiça e redistribui esse primeiro disco com o Dado Villa-Lobos na Rockit!, e o braço direito do Dado era o Vitor Kelly. Então quer dizer, o Vitor trabalhou no começo da Comunidade, pegou o pontapé inicial da banda, até a gente “virar gente grande”, digamos assim! Ele acompanhou a nossa batalha em fazer rock com funk, de uma maneira bem peculiar e a gente se identifica com o Meu Funeral e com a linguagem da diversão e ironia.
Luquita: Conversávamos pelo WhatsApp e rolou…
Fredi Chernobyl: Não sabíamos direito como seria essa junção do Meu Funeral com a Comunidade Nin-Jitsu, mas desde o começo, demonstramos a vontade de fazer algo junto, começamos a trocar ideia, pensei: o que poderíamos fazer de fato? Shows? Shows sim, mas antes dos shows, vamos tentar fazer uma faixa juntos. Então beleza, a banda está gravando um disco novo, vamos pegar a faixa “Meu Funeral” e eu vou remixar, vou fazer uma versão miami-bass com rock que é a característica clássica da Comunidade Nin-Jitsu. Eles me mandaram o material e comecei a remixar e aí é pensei pode ser mais que um remix meu, pode ser uma faixa com a Comunidade, vou colocar a voz da Comunidade Nin-Jitsu juntos e aí fechou muito bem. E o Sound Park partiu do Meu Funeral que é uma linguagem contemporânea da época, e a gente ama Sound Park, vocês acertaram em cheio (risos).
Luquita: É isso, a gente estava querendo fazer um vídeo, mais ou menos na pegada do Sound Park e o Vitor Zorzetti (autor do videoclipe) incorporou tudo, foi tudo de primeira e ficou foda!
Fredi Chernobyl: E até a experiência de pegar a música de vocês foi uma tacada de primeira. Eu não fiquei rodando lâmpada, a ideia brilhou, sentei no computador e pá-pum! Fluiu pra caralho, naturalmente, não tem outra versão, outra tentativa, versão 1, versão 2, vamos escolher. Foi essa que brotou e a galera está adorando, os fãs da Comunidade Nin-Jitsu aqui no Rio Grande do Sul. Afinal, a gente tem um trabalho forte, pesado já há bastante tempo, já são 10 discos, 27 anos de estrada e os nossos fãs da gente estão o Meu Funeral!
Luquita: Isso é muito maneiro, e a nossa galera aqui no Rio de Janeiro também, temos um público mais jovem, que não pegou a Comunidade e eles estão procurando. É uma troca que é muito maneira.
Fredi Chernobyl: É uma troca mesmo. Para nós é muito gratificante e a gente viu no Meu Funeral, uma linguagem tipo assim: “Ah, que maravilha, os caras estão fazendo rock pesado com umas letras que são a cara do Meu Funeral, não são aquelas comédias dos anos 90, também não é de amor, não é EMO, não é mensagem de protesto, é tudo muito inteligente”. A gente curtiu muito trabalhar com eles. É uma linguagem nova do rock e que veio para mostrar que o rock pode continuar sendo divertido.

Tatí e Luquita, cantando no rock! – FOTO: Juliana Ramos.

3 – Rock Press – Falando em parcerias, a banda fez outra parceria com a Tati Quebra-Barraco, na versão remix da música “Dança”. Como unir o som de vocês com a diva do funk carioca?
Luquita: Tínhamos essa música sobre dança, e pensamos: “Vamos tentar trazer alguém de algum ritmo que traga a dança?” E a Tati foi o primeiro nome que surgiu e nossas cabeças. Conseguimos o contato dela e foi muito natural. Falamos para ela que ela poderia colocar um vídeo, um funk, para chegar mais próximo do universo dela e tal, mas ela falou: “Não, quero cantar no rock!” (risos). E ali já fomos para o estúdio e foi tudo muito rápido. E ela no estúdio arrepiando, ela é maravilhosa, uma pessoa incrível e que quis assumir o desafio e para gente foi uma honra máxima.
Fredi Chernobyl: Isso que aconteceu entre vocês e a Tati, o Miranda que infelizmente faleceu (N. d. E.: Carlos Eduardo Miranda foi produtor, jornalista, músico e faleceu em 2018), com quem a gente trocava muita ideia e vídeos, tipo baile de corredor, dizia que esse pessoal do funk, tipo a Tati Quebra-Barraco era mais roqueiro que muito roqueiro na sua atitude. O Miranda era um cara que dizia isso, achei muito massa vocês trabalharem com a Tati. Ela é from-hell mesmo!
Luquita: Queria muito ter conhecido o Miranda, foi uma perda precoce e triste!

FOTO: Juliana Ramos

4 – Os trabalhos da banda estão nas plataformas digitais. Porém, lhe vi recentemente na Feira de Vinil do Rio de Janeiro. Vocês pensam em lançar os trabalhos de vocês em vinil e em outros formatos?
Luquita: Eu acho vinil do caralho, tenho vontade, por uma realização pessoal, mas ainda é um negócio muito caro e não sei se nosso público consumiria e investir uma grana absurda só para ter o negócio no armário não dá. Tenho só uma vitrolinha muito cagada aqui e até esqueço de usar e acabo usando o spotify mesmo, não vou ser hipócrita (risos), mas acho muito maneiro. O Mozine (N. d. E.: da Laja Rec. e de bandas como o Mukeka de Rato, Merda e Os Pedrero), está sempre lançando vinil, CD, fita k7, acho irado, mas não teria coragem, não tenho mais onde tocar CDs, tenho uma porrada de CDs na casa dos meus pais. E foi uma experiência muito maneira estar lá na feira e ver a galera que gasta uma grana sinistra em disco. Mil conto em um disco é uma loucura, é um universo paralelo e é muito bonito, admiro muito ver o amor pela música. Você vê que é outro tipo de relação e que acaba se perdendo com a praticidade de ter tudo a dois clicks. Mas acho que o Fredi tem maior cara de ter uma coleção de vinil absurda!
Fredi Chernobyl: A Comunidade Nin-Jitsu começou antes de existir o MP3, lançamos “Broncas Legais”, “Maicon Douglas Syndrome”, “Comunidade no Baile”, “Aproveite Agora!”… Lançamos o “King Kong Diamond” uma brincadeira como o King Diamond (risos), no ano da virada do Spotify, e foi um disco que não conseguimos trabalhar, pois nem sabíamos o que fazer. Mas a gente já se adaptou. Tenho muito vinil sim, não tanto, mas tenho. Acho que está meio caro para uma banda produzir um vinil independente e aí você vai botar para vender, vai ser muito caro para o público. E é uma coisa incerta, colocar um montão de dinheiro para prensar, e nem sabe se vai ter esse dinheiro de volta, aí vai virar uma peça de colecionador, para você dar aos amigos mais fãs. Mas, estou gostando desse cheirinho da volta do físico. Me agrada!

Luquita, mandando o papo!

5 – A canção “Acabou, Você Não É Mais Presidente” é um retrato da política do Brasil. A banda já pensou que essa música pode ser um hino da atual geração, politicamente falando?
Luquita: Sim! É uma vontade nossa e posso falar em primeira mão, que seguindo a onda dos remix, estamos fazendo um remix dela com o Kassim.
Fredi Chernobyl: Ohhhhh… massa!
Luquita: Inclusive, ele pirou em nossa versão de “Meu Funeral”. Mas, é uma música que muita gente fala que vão cantar na posse do Lula, é muito gratificante ver que muita gente se identificou com ela, entenderam o recado. Porque, porra, foi um momento bizarro. O Rodrigo Suricato foi no estúdio e falou: “A primeira versão foi um negócio mais afrontoso e essa nova versão mais festa, vamos comemorar porque acabou!”. Não dá para comemorar antes da hora o fim dessa bosta, mas acho que vai rolar e é muito maneiro ver as pessoas se identificando, pedindo a música e tomando ela para si para lutar contra essa bosta de governo genocida podre e asqueroso!

Comunidade Nin-Jitsu – Tour 2022

6 – E o os músicos da Comunidade Nin-Jitsu o que tem feito? Como anda a cena no Sul. Manda o papo…
Fredi Chernobyl: Nos últimos anos, a gente vinha lançando discos e singles frequentemente. O que aconteceu na pandemia é que resolvi organizar a vida digital da Comunidade Nin-Jitsu, ela já estava atualizada, porém aprofundei mais isso, deixando tudo mais nos trinques. A gente lançou várias releituras e remasterizamos um monte de músicas e na pandemia lançamos uma coisa praticamente por mês. Em 12 meses, lançamos 12 paradas e o algoritmo entendeu que a gente era ativo e os nossos fãs sentiram que estávamos em atividade. Com a vacina, gravamos o show de 25 anos da banda, no Bar Opinião que é a maior casa de shows aqui do Rio Grande do Sul. Fizemos em DVD que está disponível no YouTube e nesse show de 25 anos do Comunidade Nin-Jitsu, fizemos uma releitura, porque registro de show já temos um muito legal que teve participações do BNegão, do Xis e do Chorão um pouco antes dele morrer. A gente pensou: “Vamos fazer um de 25 anos da banda? Nossas bodas de pratas, vamos pegar um naipe de sopro, vamos fazer aquilo que é meio reggae, fazer um ska, aquilo que é baile funk/metal, vamos desacelerar um pouco e vamos fazer funk/disco, vamos fazer um disco de black-music, os riffs de metal da banda, se tornaram uns riffs de metal de naipes de sopro”. Então ficou muito legal, e conseguimos trabalhar esses arranjos em alguns encontros. Tipo banda de garage, como a gente se reunia na infância. “Comunidade Nin-Jitsu – 25 Anos”, saiu não faz muito tempo. Agora nossa agenda de shows, está melhor que antes da pandemia, estamos com 22 shows para os próximos três meses. E não só a Comunidade, a Ultraman também está com uma agenda legal e o mesmo para as bandas que não acabaram. E as que acabaram estão com seus vocalistas fazendo solo, tipo Bidê ou Balde, Cachorro Grande… Vou te falar, o cenário da gente está girando como foi lá pelos anos 2000, todo fim de semana, todo mundo com sua agenda de shows. Estávamos com saudades disso. Acho que a pandemia mexeu com a nostalgia, muita gente ouvindo música em casa, músicas que marcaram suas vidas e a Comunidade, querendo ou não tem um quarto de século e depois do disco dos 25 anos surgiu essa galera jovem do Meu Funeral, para lavar nossa alma! E a gente curtiu muito porque tem molecada em nossos shows que vai com pai que curtia a banda, guri e guria que vai com o tio e com a tia que apresentou a banda, tem duas gerações em nossos shows. E agora gravamos uma música com uma banda que é de uma nova geração, isso revitaliza, rejuvenesce, dá uma “resetada” em várias paradas, e para a Comunidade isso é muito importante colar com o Meu Funeral e gostamos sempre de trabalhar com coisas novas.

7 – Deixem as suas mensagens finais e um recado aos leitores da Rock Press?
Luquita: Queremos agradecer a todo mundo que está lendo essa entrevista. Ouçam novos sons e ouçam sons que inspiraram os novos sons, ouçam a Comunidade Nin-Jitsu, essa rapaziada do sul é muito foda. Ouçam sons do Brasil inteiro. Acho muito importante buscarmos os sons, independente de eles serem novos ou não. Vão aos shows, a Comunidade está com essa agenda cheia e o Funeral logo vai lançar uma agenda e vamos para o sul, vamos beber cerveja, fazer barulho e inventar mais alguma coisa com a Comunidade Nin-Jitsu. Obrigado à Rock Press, que está abrindo as portas para a gente!
Fredi Chernobyl: Gostaria de mandar uma mensagem para a molecada que está começando a tocar guitarra, continuem tocando e não deem bola para essa coisa de números de views, para não se desestimular, nunca na história do rock a gente teve acesso a quantos plays tinha o pagode ou o pop internacional. As pessoas querem um prazer imediato, querendo um monte de plays e fica se achando um fracassado ao comparar com os plays do funk, do trap, meu, o rock sempre foi marginalizado, às vezes ele vai ao mainstream, às vezes ele volta para o underground, mas ele nunca vai deixar de existir. Tenho um filho que é guitarrista e ele gravou esse disco ao vivo com a Comunidade Nin-Jitsu, ele toca guitarra desde os cinco anos, ele tem muito amigo que é músico e fico acompanhando essa nova geração e torcendo por essa galera e eu sempre vou querer ajudar e fazer de tudo para que ela não perca a fé no rock e o Meu Funeral está aí para mostrar que o rock vale a pena e o rock é diversão!
Luquita: É isso “o rock é diversão” essa é uma boa mensagem final!
Fredi Chernobyl: Se o funk, o trap são divertidos, o rock também é!
Luquita: E enquanto tiver gente ali assistindo um show, se emocionando com o que você tá falando, se divertindo, dançando, é isso o que vai valer. O número de views é só um detalhe, vê a construção acontecendo, não essa coisa de você querer bombar de cara, bicho, curte cada passo da sua caminhada e você vai ver que é gostoso pra caralho. Vê os shows enchendo, depois, pode não ter tanta gente, mas aqueles que curtem mesmo, vão estar ali sempre!

Meu Funeral no palco!

A banda participou em 22 de outubro da edição carioca do Hardcore Contra o Fascismo e faz show dia 13 de novembro no município de São Gonçalo/RJ, dividindo palco com as bandas as bandas Plastic Fire, Lunoz e Scarllet Mountain (INFO AQUI). Em seguida a banda fará uma série de shows pelo sudeste e sul do Brasil. Se liga nas datas abaixo. #Recomendamos! – Michael Meneses!

MEU FUNERAL TOUR 2022
19 de Novembro – OXIGÊNIO FESTIVAL – São Paulo/SP
25 de Novembro – Londrina/PR
26 de Novembro – Apucarana/PR
27 de Novembro – Maringá/PR
1 de Dezembro – Porto Alegre/RS
2 de Dezembro – Caxias do Sul/RS
3 de Dezembro – Novo Hamburgo/RS
4 de Dezembro – Esteio/RS
11 de Dezembro – Rio de Janeiro/RJ


CONTATOS MEU FUNERAL:
Site:
https://meufuneral.com/
YouTube: https://www.youtube.com/meufuneral
Facebook: https://www.facebook.com/meufuneral
Instagram: https://www.instagram.com/meufuneral/
Spotify: https://open.spotify.com/artist/6GEXLxhbbkxEeYkL9sl64X

CONTATO COMUNIDADE NIN-JITSU:
YouTube:
https://www.youtube.com/user/comuninjitsu
Facebook: https://www.facebook.com/comunidadeninjitsu
Instagram: https://www.instagram.com/comunidadeninjitsu/
Spotify: https://open.spotify.com/artist/46Jgh80vLc36SBFi9UXpcg

Respostas de 3

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Facebook

- Anúncios -

Instagram

Twitter

O feed do Twitter não está disponível no momento.

Youtube