Dando sequência ao maior festival de rock progressivo do sudeste, o evento chegou em Niterói/RJ, com shows das bandas Jubal Troupe (Baixada Fluminense), Veludo (RJ), Ultranova (PA) e o Som Nosso de Cada Dia (SP).
Carioca ProgFestival 2024
Teatro Municipal de Niterói/RJ
1 e 2 de Novembro de 2024
TEXTO: Marcelo Pereira, Michael Meneses e Beto Prog
FOTOS: Marcelo Pereira
Se tem uma coisa que é preciso reconhecer com o CaRIOca ProgFestival é a iniciativa de promover um intercâmbio de bandas de diferentes cidades, só nesta edição o evento reuniu bandas dos estados do Pará, Rio de Janeiro e São Paulo, e representando cidades e regiões diferentes desses estados. Também se faz importante mencionar, que nos três palcos do Rio de Janeiro por onde o Festival passou, a Rock Press registrou a presença de pessoas de várias partes do estado. E claro a excelente curadoria da produção na seleção do cast, falando nisso vamos aos shows…
JUBAL TROUPE
1 de Novembro de 2024
Coube a banda Jubal Troupe iniciar os trabalhos na primeira noite em Niterói, que conta com o baixista Jarbas Loop (ex-integrante da banda Acidente), o som é bem eclético de um rock progressivo com pitadas de blues, acrescido de vocais. Tanto que em agosto desse ano, foram convidados para tocar no Rio Blues Festival, na Tijuca (zona norte/RJ).
Os quatro instrumentistas são bons musicalmente, e acrescentaram um vocalista e um casal de backing vocals, pecaram no repertório para o festival ao incluir uma versão dos Paralamas do Sucesso. O público presente, com muitos puristas de rock progressivo e seus cabelos grisalhos, obviamente aplaudiram por respeito, em especial as músicas que fugiram um pouco da temática do festival. São bons músicos e os presentes sabem, talvez um planejamento melhor do repertório para o exigente público teria um impacto mais abrangente, principalmente pelo pessoal ansioso pela atração que viria na sequência.
Os outros músicos, além do baixista Jarbas, são Márcio Neves (bateria), Luan Gabriel (vocal), Saulo Lira (teclados) e Tacito Savoya (guitarra), que tocaram cada um com um colete preto de discretos cristais cintilantes, onde destaco o guitarrista com seu feeling bluseiro e boa influência do mexicano Carlos Santana nos acordes da sua envenenada guitarra azul da Music Man. A banda é boa e podem dar continuidade ao trabalho autoral. Força & Luta!
VELUDO
Chegado o momento mais aguardado da noite, com a maravilhosa e impetuosa banda Veludo. Nelsinho Laranjeiras (na foto, e que apesar do sobrenome artístico, é botafoguense), carrega a alcunha da banda, mas antes, um pouco da história desse importante nome do rock brasileiro dos anos 1970.
Fundada pelo falecido e impetuoso guitarrista/violinista Paul de Castro (O Bando, Mutantes, Herva Doce, Veludo Elétrico, etc), e contava com Gustavo Schroeter (The Bubles, A Bolha, A Cor do Som, etc) na bateria, Elias Mizrahi (R.I.P), (Antena Coletiva, Zé Rodrix, etc), do baixista Pedro Guajaribe (R.I.P) (Lodo, Raul Seixas, etc) e Pestana no saxofone. Com esta formação fizeram dois shows no Teatro João Caetano em 1974, um com Mutantes e outro com o Vímana (lotação esgotada em ambos shows) e em seguida tiveram a saída de Pedro e Pestana por questões logísticas se assim podemos dizer, para então ter a entrada do Nelsinho.
Pouco tempo depois, tivemos a debandada dos cabeças do grupo, com Paul de Castro indo para Os Mutantes e Elias indo tocar com Zé Rodrix e apostando na carreira solo. Daí, Nelsinho, que já era um mega compositor ficou na incumbência de tocar o barco. Por muitos anos ficou estremecido o relacionamento de Elias e Nelson, por conta de quem seria o dono da patente: o fundador ou quem deu continuidade? O certo é que viviam desde a adolescência compondo músicas juntos e que ambos sentiram a magia no ar. Nelson Laranjeiras (“Penetrando Por Todo Caminho Sem Fraquejar”, “Duplo Etério”, “Antena Coletiva”…) tocou inicialmente com Elias no grupo “Antena Coletiva”, que teve esse curioso nome pelos vizinhos do prédio reclamarem do barulho nos ensaios, vindo a tocarem a campainha e em determinado momento alguém insinuou de ser uma antena coletiva, que despertou a viagem no nome.
A criatividade era impulsiva e rebelde como sempre na pseudo-puberdade lá pelos seus 20 anos. O importante é que Nelsinho reconhece toda magia dessa época, principalmente com as feras, Paul de Castro e Elias Mizrahi, que inclusive enalteceu ambos durante o show, contando em prosa cada composição da época com eles.
Hoje o Veludo conta com Nelson Laranjeiras (baixo/bandolim/voz), Sérgio Conforti (bateria), Paulo Rego (flauta), Fernando Vinhas (teclado) e David Paiva (guitarra), este, também é baixista da banda Caravela Escarlate que tocou no festival em Bangu.
Agora sim, vamos ao show…
Abriram com “Nascimento e Morte” que surgiu de forma inusitada na porta do cemitério em homenagem ao tecladista Elias Mizrahi, pois foi o primeiro a chegar no enterro do amigo e sem nenhum músico ou jornalista por perto virou inspiração. Uma música crescente e instrumental que realmente parece ter momentos alegres e tristes como uma singela passagem pela vida e morte. Emendaram com “As Dez fases do Homem Comum”, que a flauta e baixo enveredam por momentos do Jethro Tull, uma canção que aborda diversas fases e pelos vários momentos cadenciados na música nos fazendo imaginar uma história e seus capítulos.
Após interação com o público, com Nelsinho relembrando fatos da época áurea da banda, tocaram “Força, Luz e Calor” que é bastante intensa com o inquieto flautista de performance teatral com seu chapéu de praia e óculos escuros em plena noite mostrando que o rock tem espírito jovial e contestador, atrelado ao pitoresco estilo de “bon-vivant” e é claro excelência musical.
Chegado o momento mais denso, onde Nelsinho acompanhado agora de um bandolim, destrinchou a trinca “Balada Cigana” que é um folk/western que lembra o Steeleye Span. Veio “O Gato e o Rato” que foi inspirada na animação do Tom & Jerry e na mesma pegada da anterior, porém nos fazendo imaginar cenas do famoso duelo dos personagens com essa agradável música ao fundo. Seguiram com “Ar que Bate”, para finalizar este momento descontraído que parece um deleite principalmente em se tratando da musicalidade de Nelson e Paulo.
Após essa nostalgia, Nelsinho impõe novamente seu baixo, para não antes deixar de anunciar sem fazer trocadilho com a próxima música “Buraco Profundo” e falou: “Como demos um nome desses numa música?” O que importa, é que essa composição única do Nelsinho, parece feita por encomenda para cada instrumentista mostrar seu talento, onde Conforti demanda sua batida precisa e cadenciada, com Nelsinho dedilhando seu baixo preto turbinado, preparando os solos viajantes de Davi na guitarra, Fernando nos teclados e Paulo na sua flauta incessante. O cara além de frontman e excelente músico, é um gentleman sem estrelismo e trata todos como amigos, assim como brincou com o Fernando por ser um adorador de whiskey.
Na sequência, “Antenorium II”, que é uma suíte longa com cerca de 13 minutos e influências de E.L.P. e Focus, que mais uma vez é um laboratório de música onde o feeling e expertise de cada músico fala por si só a maravilha da composição e, posso acreditar que cada acorde vem da alma.
Dando continuidade, a poderosa “Veludeando” que pode parecer narcisismo, mas podemos afirmar ser um novo “verbo” assim dizendo, que lembra um pouco da linhagem do grande Mimi Lessa, da banda Bixo da Seda, além de uma nova e empolgante passagem instrumental, deixando o público boquiaberto e inquieto para não ter o show finalizado. Após insistência do público e nenhuma resistência da banda, voltaram com “Nascimento e Morte” no Bis. Vida longa aos maestros!
Ultranova e Som Nosso de Cada Dia
2 de Novembro de 2024
No último dia do festival no Rio de Janeiro, nova apresentação da cultuada banda paraense, Ultranova (que já havia se apresentado na Tijuca) e do ícone do rock progressivo brasileiro, o Som Nosso de Cada Dia. Assim como nos palcos de Bangu e da Tijuca do festival, ocorreu um pronunciamento com singela homenagem ao baixista Pedro Baldanza (fundador do Som Nosso de Cada Dia que faleceu em 2019) e ao carioca, colecionador de discos e apresentador Paulo César, o PC, que nos deixou recentemente.
ULTRANOVA
Por cerca de uma hora de show, o público presente, delirou com esses paraenses, que mostraram um repertório coeso e preciso, porém, de forma menos descontraída que o show solo na etapa da Tijuca. Talvez por ser mais curto e ter a responsa de ser abertura para um ícone, que podemos afirmar ter sido referência para cada um dos músicos da banda. Não teve “amarelada” alguma, apenas pareciam menos relaxados que o show na Tijuca, mas que como todo show deles, diria ser um deleite para o público, tamanha qualidade musical de cada instrumentista e mais do que isso, pela fluidez das composições que em nada diferem do som fidedigno do disco de estreia de 2017, e lembramos, o segundo está na boca do forno.
Deram início com “Odisseia para Sírius”, e fará parte do disco novo, “Abracadabra”. Uma viagem musical abrangendo influências diversas com uma sonoridade própria, ganhando sua identidade e muito bem acompanhada com visual no telão. São nove minutos de pura intensidade de cada um, numa interação impressionante. Seguiram com “Aquântica”, e esta nos leva ouvir/imaginar e pareço escutar sons da natureza, de animais, uma viagem típica de quem tenta esmiuçar uma obra de arte que gostou. As partes viajantes do teclado e da guitarra, com uma fluência sutil pela new age, talvez leve a esse pensamento ligado à natureza. A música relaxa e nos faz prestar atenção nos detalhes dos acordes de cada músico. A próxima foi “Horizonte de Eventos”, que sendo instrumental, nos leva a um clima de alegria e de sentir uma luz no fim do túnel que nos projeta aos shows do prog italiano, vide a sonoridade emanada pelo teclado do Thiago Albuquerque. Com sorrisos, o público aplaude cada música e em demonstração de admiração.
Após alguns agradecimentos, tocaram “Abracadabra”, que contou com participação de Kléber “Paturi na percussão, e assim homenagear suas origens amazônicas. Uma agradável busca de um som único, num patamar que a vertente sonora conduz. Uma excelente aposta! Dando sequência, e ainda com percussão, seguem com “O Eremita”, numa viagem sideral de quase dez minutos.
Para finalizar esse show mágico, a consagrada “Orion”, um som que transcende aos anos 70, mas com uma roupagem moderna, que faz imaginar um disco acrescido de uma orquestra, como um dia ousou fazer o maestro John Lord, lá pelos idos de 1969. Por mais visitas na terra carioca, para mostrar que no Pará não temos só castanha e açaí, mas também música exportação!
SOM NOSSO DE CADA DIA
Chegada a hora do gran-finale da etapa carioca do festival, com a banda paulista Som Nosso de Cada Dia, uma eterna referência do progressivo brasileiro, a banda esteve no mesmo palco em 2018 e fizeram um show tão intenso que rendeu um álbum ao vivo.
Infelizmente, em 2019, Pedro Baldanza veio a falecer. Antes, para deleite dos fãs, Pedrão, já enfermo, realizou uma reunião com familiares, músicos e amigos, e, solicitou que dessem continuidade a banda. A batuta e o legado do Som Nosso de Cada Dia, foi passado ao Pedro Calasso. Acompanhado do pai, Pedro, então jovem de 10 anos, conheceu Pedrão.
Mesmo com o desejo do Pedrão, baixista, e até então, último músico da formação original da banda vivo, para alguns fãs, a banda não deveria continuar, pois sem ao menos um dos músicos vivo o Som Nosso de Cada Dia, se tornou uma banda cover dela mesma.
A atual formação do Som Nosso de Cada Dia conta com Pedro Calasso (percussão, voz e frontman da banda), o multibandas Marcello Schevano (na guitarra e com passagem nas bandas Cavalo à Vapor, Patrulha do Espaço e Golpe do Estado), Fernando Cardoso (teclados), Edson Guilardi (bateria), Beto Pizullin (trompete, e banda Neurozen), André Knobl (saxofone, e Neurozen), além do multi-instrumentista (baixo, guitarra, gaita), Fabiano Soares, responsável por substituir o grande Pedrão. Fabiano também toca na banda de rock rural, Os Trutas.
O início do show teve alguns pormenores, principalmente em relação a uma microfonia, mas contornada com louvor. O show foi baseado no álbum “Mais Um Dia” de 2019 (último trabalho de estúdio da banda com Pedrão), com os clássicos do “Snegs” e do “Som Nosso”.
Depois de um show cirúrgico do Ultranova, a exigência de qualidade era latente e a experiência e tranquilidade dos músicos fez parecer suave este imbróglio inicial. A personalidade atual da banda (contando com 4 bases da era Pedrão), que poderia focar num show voltado para o consagrado “Snegs”, que completou 50 anos de existência, mostra o novo caminho, sem deixar a essência raiz de lado como deste último trabalho. Acompanhei alguns shows da era Pedrão (gaúcho, torcedor do Botafogo (RJ), paulista de banda e enterrado em Minas Gerais) e sempre cobrava “Pra Swingar” nos shows, onde ele explicou que as partes do metal, tornava complicado. Eis que me deparo com a interação de um trompetista e um saxofonista na banda e a clássica música no set list. Vibrei!
Parabéns por incluírem os metais no repertório, pois “Pra Swingar” é uma maravilhosa “soul music brasilis” do tipo exportação que até foi trilha sonora em seriados da Globo, como “O Sétimo Guardião” e “Suburbia”. Pedrão certa vez falou que o lado soul foi uma influência da convivência com um marinheiro de Cabo Verde que o apresentou ao som de James Brown, isto quando vindo do Sul para São Paulo. Como trabalhava em boates na beira do cais, o cara trazia os discos e ficavam curtindo e dançando, porém tempos difíceis da era da ditadura que músicos eram tachados na lei de vadiagem. Numa dessas prisões, que se recusavam a assinar o termo de “vadiagem” e passavam uns três dias presos até serem soltos, foi a inspiração para o verso principal da música.
Músicas do último álbum, foram intercaladas numa sequência e espremidas entre os clássicos, e em nada deixou cair a interação com o público, exatamente por mostrarem toda técnica e destreza nos instrumentos e melodias, enveredando o Rhythm & Blues pesado com a peculiaridade sonora deles. Pedro, como um verdadeiro MC, interagia com o público que se adequou a novos arranjos para algumas músicas que tiveram a inclusão do sopro dos metais e vejo isso com extremo bons olhos. Uma delas foi “Vida de Artista” que foi escrita pelo saudoso guitarrista argentino Tony Osanah (também conhecido por Sergio Dizner) para o álbum “Som Nosso” (1978).
A parte final do show é uma mistura de sentimentos e orgulho, pois “Snegs” nos remete ao maravilhoso marco do rock progressivo brasileiro, uma viajem a maravilhosa década 70 e nossa juventude transviada, para também lembrar da soul music. Então, como “Pra Swingar” fez esse lado mais purista ficar brando com essa malevolência toda? São as maravilhas que a música faz e garanto que os mais radicais da época não torcem mais o nariz, se é que um dia os fizeram.
Para finalizar esse grandioso espetáculo e felicitar a continuidade da banda, tivemos “Sinal da Paranoia”, que é outro clássico e bem pertinente atualmente, completamente distante da época bicho-grilo dos anos 70, mas que a modernidade da cidade grande, da tecnologia e correria dos dias atuais aliadas à violência urbana só mostra a regressão dos seres humanos. Set List: “Água Limpa”, “Bicho do Mato”, “Tinta Preta”, “Black Rio”, “Mais Um Dia”, “Ficou no Ar”, “Lixo Per Capita”, “Firmeza Total”, “Som Nosso de Cada Dia”, “Vida de Artista”, “Homem Víbora”, “Snegs”, “Pra Swingar” e “Sinal da Paranoia”.
E o CaRIOca ProgFestival chegou à São Paulo!
Após alguns dias, o evento chegou ao Palco da UNICID em São Paulo, com apresentações das bandas Patrulha do Espaço e Som Nosso de Cada Dia (ambas de São Paulo), no dia 7 de novembro, na noite seguinte (8), shows das bandas Anxtron (Niterói/RJ) e Stratus Luna (SP) e assim o CaRIOca ProgFestival atravessou fronteiras, além do seu rico cast.
Que venha a edição 2025!
Conforme noticiamos (aqui), a edição 2025 do CaRIOca ProgFestival PROMETE, desejamos que o evento siga como um diferencial e um exemplo do “Faça Você Mesmo” e que continue promovendo a arte e a conexão entre bandas de diferentes cidades, estados e países, tendo em vista que o festival já recebeu bandas de outros países, incluindo o Focus que lançaram um disco Ao Vivo com a apresentação da banda no festival em 2017. Cabe ao público rock, prestigiar essa grandiosa iniciativa. – Marcelo Pereira, Michael Meneses e Beto Prog.
EM TEMPO:
ACESSE AQUI e saiba como foi a noite banguense do CaRIOCA ProgFestival com shows do Luiz Zamith e Caravela Escarlate.
ACESSE AQUI e confira as noites tijucana do Festival com Montechiari Project (RJ) e Ultranova (PA).
MARCELO PEREIRA – Fotógrafo e cinegrafista, roqueiro, fanático em rock desde o metal extremo ao progressivo, que colaborou com sites e revistas nacionais e estrangeiras, zineiro, colecionador, propulsor de divulgação do metal nacional, tape-traders, estudou rock jamais imaginando ter universidade do rock e um não repórter que faz o que faz porque ama, pois não vive disso, mas o rock pulsa nas veias!
MICHAEL MENESES – É o editor da Rock Press deste 2017, criador do Selo Cultural Parayba Records, fotojornalista desde 1993, foi fanzineiro nos anos 1980/90, jornalista e cineasta de formação, pós-graduado em artes visuais. Fotografa e escreve para diversos jornais, revistas, sites e rádios ao longo desses últimos 30 anos, também realiza ensaios fotográficos de diversos temas, em especial música, jornalísticos, esporte, sensual, natureza... Pesquisa, e trabalha com vendas de discos de vinil, CDs, DVDs, livros e outras mídias físicas. Michael Meneses é carioca do subúrbio, filho de pai paraibano de João Pessoa e de mãe sergipana de Itabaiana. Vegetariano desde 1996. Em junho de 2021 foi homenageado na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro pelo vereador Willian Siri (PSOL/RJ), com monção honrosa por iniciativas no audiovisual e na cultura suburbana. Torce pelo Campo Grande A.C. no Rio de Janeiro, Itabaiana/SE no Brasil e Flamengo no Universo. Atualmente, dirige o filme, “VER+ – Uma Luz chamada Marcus Vini, documentário sobre a vida e obra do fotojornalista Marcus Vini e em julho de 2024, realizou a quarta edição do Parayba Rock Fest.
Respostas de 2