A história da rádio já foi contada em livros, revistas, jornais, pesquisas acadêmicas, documentários e até por outras rádios. Agora chega aos cinemas no longa de ficção “Aumenta que É Rock ‘n Roll”, em cartaz em todo o Brasil. A Rock Press conferiu a pré-estreia e #Recomendamos. Recomendamos MUITO!
AUMENTA QUE É ROCK ‘N ROLL:
A Fluminense FM nos Cinemas!
TEXTO: Michael Meneses
FOTOS: Michael Meneses e Divulgação

A geração que ouviu a Fluminense FM não apenas escutou, mas viveu a rádio. Aquela programação tocou e inspirou bandas novas, alimentou sonhos, deu vida a romances, compreendeu os loucos e promoveu o rock no Brasil quando ninguém tinha essa ousadia. E nunca será repetitivo dizer que quase todas as bandas da década de 1980 que hoje são ícones da música tocaram primeiro na “Maldita”.
A rádio entrou no ar em 1º de março de 1982. Era um período de sonhos e liberdade em todo o mundo e o Brasil se libertava de 21 anos de ditadura militar. É bem verdade que nem tudo foi uma Brastemp, mas ainda assim podemos dizer que foi um período mágico. Mas, vamos ao filme…
“AUMENTA QUE É ROCK ‘N ROLL” – Nota 94,9.

“Que nota alta!”, pode se espantar o leitor que está animado com o filme. Sim, a nota é alta. Afinal, mesmo com alguns deslizes, o trabalho de produção, elenco, roteiro e equipe técnica merecem uma boa avaliação. A nota também é uma homenagem, afinal essa foi a frequência da Fluminense FM.
Com direção de Tomás Portella e produzido por Renata Almeida Magalhães (veja a equipe e elenco completo ao final dessa matéria), é uma adaptação livre do livro “A Onda Maldita”, de autoria de Luiz Antonio Mello, fundador da rádio, o filme é bom, mas pecou ao não nomear as heroínas e heróis da Flu. Foi estranho não ver as atrizes atendendo pelos nomes reais das divas da Rádio Fluminense. Ao longo de sua existência, a rádio revelou grandes vozes ao dial carioca e do Brasil, tais como Selma Boiron (que fez a locução inaugural), Monika Venerabille, Mylena Ciribelli, Eulina Rego, Cristina Moreira (que hoje atende por Zélia Duncan), Liliane Yusim, Lia Easter e tantas outras(os). Ainda que seja uma obra de ficção baseada em uma história real e que os personagens não necessariamente representem a verdadeira equipe da Flu – salve o próprio Luiz Antonio Mello – essa foi, sem dúvida, a grande “perda de sinal” do filme. Uma “bola fora”, se fosse um longa sobre futebol.
A Fluminense foi visionária em vários aspectos culturais e políticos, quebrando barreiras ao ter uma locução quase exclusivamente feminina. Isso há mais de 40 anos, quando a presença das mulheres no dial por vezes se resumia a anunciar as previsões do horóscopo, dicas de receitas e as fofocas das novelas. As Divas da Flu foram muito além disso e mereciam ser lembradas pelos nomes que fizeram a história, graças à visão a frente daquele tempo do fundador da rádio, o Luiz Antonio Mello.

FOTO: Michael Meneses
Algumas músicas e elementos de época, como pôsteres e discos, aparecem no filme em anos anteriores aos de seus lançamentos na vida real. Destaco um pôster gigante de um show do Titãs que teve o Little Quail and The Mad Birds como banda de abertura e que só aconteceu no ano de 1994 (a história do filme marca seus três primeiros anos, de 1982 até 1985). Mas, tudo isso até dar para passa batido. Os incômodos são apenas a opção de não eternizar as Divas da Flu e a falta de menção ao Canecão e ao Circo Voador, palcos fundamentais na história da Rádio. Eles até aparecem em cartazes, mas não são citados.
No filme, o jornalista e radialista Luiz Antonio Mello é vivido pelo ator Johnny Massaro, que como o próprio Luiz Antonio falou nos eventos de pré-estreia do filme em Niterói e na Barra da Tijuca, foi o melhor Luiz Antonio que ele conheceu. Excelente atuação!
Méritos também para a atriz Marina Provenzzano, que interpreta a personagem Alice, uma das locutoras, e todo o elenco, que esteve muito bem em todo o filme. Outro ponto positivo é que o filme vestiu a camisa da rádio e não fez uso de gírias e termos da época, algo que a Fluminense sempre praticou.

A Trilha Sonora…
As músicas do filme são quase um “Módulo Covardia” (antigo programa da Flu). A trilha original é assinada por Dado Villa Lobos e conta com medalhões do Rock Brasil 80, um tiro certeiro que vai agradar em cheio às velhas e novas gerações. Houve ainda espaço para clássicos do Renaissance e do The Troggs. Porém, alguns ouvintes antigos vão sentir falta das bandas independentes, não comerciais ou malditas que a Flu acolheu ao longo dos anos. De todos, na trilha, apenas o eterno Serguei se faz presente com uma versão da música “Hell Angels”, canção originalmente lançada em 1983, em um disco compacto acompanhado da banda Cerebelo. O filme traz uma versão de 2009, com o músico ao lado da banda Pandemonium.
Recomendamos…
O filme é divertido, engraçado e conduz o público à poesia de uma época que as modernidades atuais não conseguem oferecer. Diria que, apesar das críticas que listei, este é o melhor filme musical brasileiro dos últimos anos. Aos leitores da Rock Press, ASSISTAM. #Recomendamos! – Michael Meneses!
Recomendamos também…
Desde sua criação até hoje, a Fluminense foi a trilha sonora de sonhos e vai continuar. Assim como recomendamos o filme “Aumenta que é Rock ‘n Roll”, recomendamos também a pesquisa em revistas, livros, produções do audiovisual e vários podcasts sobre a memória da Rádio Fluminense. Afinal, é uma história que JAMAIS deve ser esquecida. Se liguem nos destaques que #Recomendamos:

LIVROS:
A Onda Maldita (1992), de Luiz Antonio Mello – O livro saiu em formato físico em três edições físicas (dois deles na foto ao lado), e ganhou também uma versão digital. Sempre com algum um bônus a cada nova tiragem. Os formatos físicos podem ser encontrado em livrarias e sebos pelo Brasil e o e-book está disponível para venda no site da Amazon (acesse).
Rádio Fluminense FM: A porta de entrada do rock brasileiro nos anos 80 (2006), de Maria Estrella. – Este livro teve origem em um projeto acadêmico da autora e sua primeira edição conta com gravações raras da Maldita, incluindo vinhetas, locuções e sons das bandas Bacamarte, Dorsal Atlântica e Rumo. Vale uma busca em sebos e lojas de rock.
Maldita 3.0: O Universo da Rádio Fluminense (2015), com Curadoria de Alessandro Air – Esse livro é um verdadeiro item de colecionador. Foi produzido como parte da homenagem aos 30 anos da rádio, que rendeu eventos no Centro Cultural da Justiça e no Imperator (ambos na capital carioca) e no Centro Cultural dos Correios (Niterói/RJ). As mostras incluíram exposições do acervo histórico, shows e promoveu debates com produtores culturais, músicos e profissionais de comunicação sobre a importância da rádio. Este que vos escreve teve a honra de compor a mesa em dois desses debates.

DOCUMENTÁRIOS:
“A Maldita”, curta de 2007, da diretora e roteirista Tetê Mattos – Esse curta teve como base o livro de Luiz Antonio Mello e foi lançado no Festival do Rio daquele ano.
“A Maldita”, longa de 2019, da diretora e roteirista Tetê Mattos – Lançado no Festival do Rio de 2019, esse documentário traz depoimentos fiéis de quem viveu, ouviu e tocou na Fluminense, além de imagens raras e registros televisivos sobre a rádio. O filme já foi exibido em eventos dedicados à Maldita, no circuito universitário e na sessão “É Tudo Verdade”, do Canal Brasil. Atualmente o documentário pode está disponível no NOW, Claro TV Mais (acesse), OI TV e no Vivo Play (aqui).

RÁDIOS:
Rádio LAM – No ar desde 1 de fevereiro de 2021 Rádio LAM, essa web radio é uma iniciativa de Luiz Antonio Mello, “um tributo à Rádio Fluminense FM, Rádio Federal AM, Eldo Pop FM, e no caso da Fluminense FM, um novo rumo em minha existência” como o próprio Luiz Antonio diz no site da rádio. OUÇA: www.radiolam.com.br

Rádio Cult FM – De todas as web rádios criadas por influências da Fluminense FM, a Rádio Cult é uma das mais próximas da Maldita e o Próprio Luiz Antonio Mello comandou por um tempo o Programa Expresso da Madrugada. No ar desde 2009, atualmente a rádio passa por reformulação temporária, até lá, seguem ativos nas redes sociais. SIGA: @radiocultfm.
Como conheci e ouvi a Fluminense FM
Por Michael Meneses!

O envolvimento desse que voz escreve com a Fluminense FM foi inicialmente visual e literário. O leitor vai se perguntar: “Como assim você lia ao invés de ouvir a Rádio?” Sim, era isso mesmo! Morei a década de 1980 em Sergipe e conheci a rádio em anúncios e matérias de revistas de rock, como a Metal (que contou com Paulo Sisinno, apresentador do programa Guitarras, da Fluminense), Bizz, Heavy, Rock Brigade, Fluir e a revista Roll. Nessa última tive contato com uma propaganda da primeira versão da revista Rock Press, que em meados dos anos 1980 circulava nas bancas e encartada no Jornal O Fluminense.
Eu era um carioca apaixonado pelo Rio, vivendo a pré-adolescência em Aracaju/SE, lendo e ouvindo as histórias dos amigos do rock sergipano que escutaram a rádio. Alimentei o desejo de ouvir a Fluminense de qualquer forma e cheguei ao ponto de ligar meu “3 em 1” na antena do telhado com um pedaço de “bombril”. O máximo que consegui foi o sinal fraco de uma FM do interior da Bahia. Seja como for, valeu a tentativa.
O fato é que só fui conseguir ouvir a Maldita na noite de 23 de dezembro de 1988, quando vim passar as férias de verão no Rio de Janeiro. A primeira memória – e certeza que estava no dial da Flu – é de quando chegava à cidade pela BR-101 e, com um radinho de pilha (que, por sinal, ganhei em uma promoção da FM Sergipe), escutei o comercial do jornal O Fluminense, que usava “Everybody Wants To Rule The World” do Tears For Fears como música tema. A primeira música que lembro de ter escutado foi no dia seguinte, por volta das 18h. Enquanto as outras rádios tocavam a “Ave Maria” ou algum especial de Natal, a FLU tocava “Black Sabbath”, do Sabbath. Assim a Fluminense me desejou “Feliz Natal” naquele ano. Dias depois, nos minutos que antecederam a chegada de 1989, os votos de “Feliz Ano Novo” foram ao som de “Animal”, do Def Leppard. Passei o verão carioca na escuta de programas como Guitarras, Madrugada Maldita e Mc Twist, um programa dedicado ao skate e regado a punk rock, thrash metal, hardcore e crossover comendo solto na hora do almoço…

As férias terminaram, voltei a Sergipe e só fui ouvir a Fluminense novamente em janeiro de 1991, quando vim para o Rock in Rio II. A rádio estava em uma fase soft-music, irreconhecível e sem ousadia (ou será que essa foi mais uma ousadia?). Só fui entender o que estava acontecendo quando a MTV Brasil fez uma matéria sobre a rádio no programa Drops MTV e o apresentador Zeca Camargo (então apresentador do telejornal da MTV), anunciou a matéria falando: “Maldita ela não é mais” no decorrer da matéria alguém da rádio falou que iriam recuperar os números perdidos no IBOPE nem que fosse tocando Chitãozinho e Xororó. Óbvio que bateu tristeza! Cheguei a ouvir outras rádios que, aproveitando o clima do Rock in Rio II, tocavam Pop-Rock.
A fase Flu-Soft passou e o rock voltou ao “Dial mais rock do Rio”. Assim eu li na coluna Rio Fanzine, do Globo. Naquele momento, era a vez de ouvir programas como Shock Wave, com Carlos Lopes (Dorsal Atlântica) e Fernando Folena; O Assunto é Jazz, com Luiz Antonio Mello; Hell Radio, Modulo Covardia, College Rádio… e a Flu seguiu como minha trilha sonora até 94.9, ou melhor dizendo, setembro de 1994, quando a rádio acabou pela primeira vez.

Foi um choque no rock carioca! Ouvintes da rádio fizeram manifestações em Niterói, aconteceram shows em homenagens, algo que não vi ocorrer com o fim de nenhuma outra rádio no Rio.
Um fato engraçado ocorreu poucos meses depois. O sentimento de perda da Flu ainda doía nos corações dos ouvintes quando houve a exibição promocional de lançamento do CD/VHS “No Quarter: Jimmy Page and Robert Plant Unledded”, na Praia de Ipanema. Na falta de uma rádio rock no Rio, o evento foi divulgado nos jornais cariocas e teve a Rádio Cidade em fase pop como a rádio oficial. A exibição reuniu milhares de pessoas no final da tarde de uma quinta-feira. Havia rumores de que Page e Plant fizessem um show surpresa. De fato, a dupla esteve nas areias de Ipanema, mas sem show. O fato engraçado ocorreu quando o mestre de cerimônia falou no palco que o evento era uma promoção exclusiva da Rádio Cidade. Pronto! Todo o povo começou a gritar “É Fluminense! É Fluminense!” e só piorou quando um dos apresentadores falou “É Flamengo, porra!” dando vida para uma sonora vaia, nem os flamenguistas presentes perdoaram, incluindo eu! (Risos).
O Rio segue sem uma rádio rock com a ousadia da Flu. Alguns até podem dizer que teve a fase Rock da Cidade, a Rock FM, a Kiss FM e a Costa Verde FM (rádio do município de Itaguaí que teria sido a sucessora da Flu, por ser a primeira a apostar no rock com o fim desta). E vale lembrar que quem ocupou a frequência 94.9 foi a Jovem Pan. Ou seja, foi só derrota!
Com o fim da Flu, eu, apaixonado por rádio desde criança, acabei conhecendo outras emissoras. Destaque para a Antena 1 FM, que para mim foi a melhor rádio do Rio depois da Fluminense. A Antena 1 trazia uma programação de flashback e lá conheci outros sons malditos, alguns que foram influências dos malditos da Maldita. E assim seguiu, até que em 2001…
Rádio Fluminense AM 540
A existência de uma rádio como a Fluminense é um ato político. E quer melhor lugar para saber que a rádio tinha voltado ao ar que uma manifestação política?
Em julho de 2001, eu participava de uma passeata no Centro do Rio contra o encontro do G8 em Genova (Itália). Estava na escadaria do Teatro Municipal quando uma amiga me falou que o Jornal do Brasil havia noticiado a volta da Fluminense, em caráter experimental no AM. Divulguei aquilo com louvor pelo underground carioca. Estava começando a estagiar na Rock Press e a Claudia Reitberger me confirmou. Era uma sexta-feira e ao chegar em casa sintonizei na rádio. Esperei o encerramento da Voz do Brasil para ouvir “The Song Remains the Same” e tive certeza de que o rock retornava ao dial. Embora a Rádio Cidade se apresentasse na época como “A Rádio Rock”, lhe faltava ousadia para ir além de “Stairway to Heaven” quando o assunto era Led Zeppelin.
Logo foi possível escutar novamente no rádio bandas como Dead Kennedys, 365, Bob Dylan e, em pouco tempo, novidades como Hellacopters e System of a Down. No cenário nacional, nomes como o carioca Jimi James. Também foi legal ouvir a divulgação de eventos undergrounds, como os produzidos pelo amigo e quadrinista Kadu e suas iniciativas na Casa da Zorra (no Engenho de Dentro). Nenhuma rádio no Rio olhava com esse carinho para a música independente. Na redação da Rock Press, comentávamos (eu, Claudia Reitberger, Robson Vera, Deise Santos…) o quanto a programação estava boa, mesmo que fosse no AM.
Após cerca de um ano no AM, a Fluminense voltou para o FM, no mesmo 94.9 de onde nunca deveria ter saído. Na data do retorno, escutei a rádio o dia todo e durante a programação, antigos funcionários, músicos e amigos entraram no ar para dar as boas-vindas. Lembro do Paulo Sisinno mandando seu recado por volta das 21h.
Alguns dias depois, ao final de um telefonema entre as redações da Rock Press e da Fluminense FM, recebi a “incumbência” (assim falou a Claudia) de ir levar exemplares da revista Rock Press e buscar camisas e adesivos da nova Fluminense FM para promoções de ambos os veículos. Foi a primeira vez que fui ao prédio e entrei no estúdio da Maldita. Claro que vesti a camisa da Fluminense! Era julho de 2002 e, por conta do meu aniversário, a Claudia me presenteou com um mini-rádio em formato de fone. Com ele, ouvia a Flu até a pilha morrer. Nessa nova fase, “Love Rears Its Ugly Head”, do Living Colour, (conheci a banda na Flu e na MTV, em 1991) foi uma das últimas músicas que escutei na rádio, em uma noite de sábado entre 2004 e 2005.

Em seguida, a Fluminense FM saiu do ar e nunca mais voltou. Porém, esteve presente em iniciativas como o projeto Maldita 3.0 (foto) e, mesmo fora do dial, segue reconhecida e lembrada como uma referência de importância ímpar para o comportamento de uma geração e para o Rock Brasil. Acreditamos que a relevância da Fluminense FM vai seguir inspirando pesquisas acadêmicas, filmes, livros, influenciando projetos ousados e malditos e sobretudo vai seguir motivando sonhos. #Acreditamos e #Recomendamos! – Michael Meneses!
AUMENTA QUE É ROCK ‘N ROLL – FICÇÃO – BRASIL – 113’ – 2024

ELENCO:
Johnny Massaro – Luiz Antonio Mello
Marina Provenzzano – Alice
George Sauma – Samuca
Orã Figueiredo – Superintendente
Silvio Guindane – Herval
Flora Diegues – Jaque
Joana Castro – Fabi
Clarice Sauma – Lucia
Luana Valentim – Natalia
Mag Pastori – Malu
Bella Camero – Lilica
André Dale – Beto
Felipe Haiut – Saulo
Saulo Arcoverde – Jonas
João Vitor Silva – Fabio
Cadu Favero – Diretor Interino
Charles Fricks – Roberto Medina
PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:
Hamilton Vaz Pereira – Dr. Medeiros
Gillray Coutinho – Agente Do Dentel
Adriano Garib – Chefe Jornal
FICHA TÉCNICA
DIRETOR – Tomás Portella
PRODUTORA – Renata Almeida Magalhães
COPRODUTORES – Cacá Diegues E Diogo Dahl
PRODUTORES ASSOCIADOS – Marcelo Siqueira E Ariadne Mazzetti
ROTEIRO – L. G. Bayão
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA – André Modugno
DIREÇÃO DE ARTE – Cláudio Amaral Peixoto
FIGURINO – Ana Avelar E Joanna Ribas
SOM DIRETO – Valéria Ferro E Renato Calaça
MONTAGEM – Marcelo Moraes
EDIÇÃO DE SOM – Simone Petrillo, Ney Fernandes e José Moreau Louzeiro
TRILHA ORIGINAL – Dado Villa Lobos
MIXAGEM – Paulo Gama
EFEITOS VISUAIS – Marcelo Siqueira
PRODUÇÃO – Luz Mágica
COPRODUÇÃO – Globo Filmes e Mistika
DISTRIBUIÇÃO – H2O Films
APOIO – RIOFILME
MICHAEL MENESES – É o editor da Rock Press deste 2017, criador do Selo Cultural Parayba Records, fotojornalista desde 1993, foi fanzineiro nos anos 1980/90, fotojornalista, jornalista e cineasta de formação, pós-graduado em artes visuais. Fotografa e escreve para diversos jornais, revistas, sites e rádios ao longo desses últimos 30 anos, também realiza ensaios fotográficos de diversos temas, em especial música, jornalísticos, esporte, sensual, natureza... Pesquisa, e trabalha com vendas de discos de vinil, CDs, DVDs, livros e outras mídias físicas. Michael Meneses é carioca do subúrbio, filho de pai paraibano de João Pessoa e de mãe sergipana de Itabaiana. Vegetariano desde 1996. Em junho de 2021 foi homenageado na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro pelo vereador Willian Siri (PSOL/RJ), com monção honrosa por iniciativas no audiovisual e na cultura suburbana. Torce pelo Campo Grande A.C. no Rio de Janeiro, Itabaiana/SE no Brasil e Flamengo no Universo. Atualmente, dirige o filme, “VER+ – Uma Luz chamada Marcus Vini, documentário sobre a vida e obra do fotojornalista Marcus Vini.
Respostas de 6
Viajei no tempo lendo esta ótima publicação sobre a estória da Radoo MALDITA FM !
Que matéria incrível. Lendo aprecia que me transportei para essa época. Muito bom, parabéns.
Perfeito texto, Michael. Saudade daquele tempo de puro rock.
Cadê a menção aí ao MAIOR E INCRÍVEL GUITARRISTA BRAZUCA???
CELSO BLUES BOY, afilhado de BLUES BOY KING – THE ETERNALS KINGS OF THE BLUES
Cadê a menção à música AUMENTA QUE ISSO AÍ É ROCK N’ ROLL, do MAGO DA GUITARRA, o REI do DISCO VOADOR, CELSO BLUES BOY???
O nome do filme só é esse pq existe essa pérola perfeita composta e musicada por ele…
É muita covardia e desprezo não citar, em momento nenhum, o cara que foi um dos mais humildes e que mais encantou os que realmente gostam de Rock…
RAUL e B. B. KING que disseram isso…
RECOMENDO A TODOS escutar o melhor da RÁDIO MALDITA:
Aumenta que isso aí é Rock n’ Roll – Celso Blues Boy – Álbum “Som na Guitarra” (pq que será que o filme tem esse nome tão original?…)
SUBI O VOLUME
O VIZINHO GRITOU…
AUMENTA QUE ISSO AÍ É ROCK N’ ROLL
Mississipi – Celso Blues Boy c/ participação especial de Blues Boy King (ele mesmo! B.B.King)
Liberdade – Celso Blues Boy (composição com Raul Seixas)
Marginal – Celso Blues Boy c/ participação especial de Cazuza (composição com Cazuza)
Forasteiro – Celso Blues Boy c/ participação especial de Sá e Guarabira
Cansei de digitar…
Comece com essas e depois dê uma googlada que vc vai ficar anestesiado…
https://pt.wikipedia.org/wiki/Celso_Blues_Boy
Tudo aí!
O melhor do Rock/Blues!
Sem essa de modinha, influenciazinha de merdinhas norte americanas, versõezinhas mequetrefes de músicas internacionais e copiazinha de estilos ..
O diretor do filme e todos influenciadores e críticos que estão recomendando o filme, deveriam ter tido esse cuidado de pesquisar mais um pouquinho sobre a época e contextualizar melhor as informações, pra não terem dado essa “bola fora” (das maiores) de não citarem, EM MOMENTO NENHUM, o nome do CELSO BLUES BOY…
IMPERDOÁVEL ISSO…
Desculpa a sinceridade…