Com três indicações ao Oscar (Melhor Filme, Melhor Atriz para Fernanda Torres e Melhor Filme Estrangeiro). “Ainda Estou Aqui” segue conquistando público, critica e prêmios pelo mundo. O longa de Walter Salles também acertou na trilha sonora. O músico e cineasta Alex Dusky fez sua reflexão para a Rock Press sobre a produção.
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O Novo Marco do Cinema Brasileiro!
TEXTO: Alex Dusky
IMAGENS: Divulgação

Sentar-se naquela poltrona estava cheio de significados. Estava com um amigo querido, em um dos meus espaços preferidos – a sala de cinema. Saía de casa após anos recluso, depois de escapar da morte duas vezes nos últimos dois anos. Sou uma pessoa em recuperação. Aquela noite era um evento. Estava feliz e empolgado. Porém, antes de continuar a leitura, (click aqui), e leia esse texto ao som da trilha sonora do filme. Bonne Voyage!
Me chamo Alex. Na década de 1990, toquei guitarra na banda carioca Sex Noise. Baseado no livro de mesmo nome do escritor Marcelo Rubens Paiva (e filho do deputado Rubens Paiva),“Ainda Estou Aqui” se passa em 1971, ano em que nasci, em uma maternidade no dia em 3 de maio, no bairro Campinho, perto de Madureira, no Rio de Janeiro.
Voz da consciência:
– Alex! Comentários pessoais como esse podem gerar contrariedade nos leitores!
– Eu sei, mas confio que vão entender. Este é meu olhar apaixonado.
Nasci durante a ditadura militar e senti na pele o peso social de crescer sob um regime de opressão. Não, não estou comparando minha vivência com a de pessoas que enfrentaram tortura ou perderam familiares. Mas a opressão que pequenos “ninguéns” como eu sentem é algo que talvez eu compreenda.
Eu tinha cabelos compridos e tios generais. Nas reuniões na casa da minha vó Lourdes, o general Ferreira agarrava meus cabelos, balançava minha cabeça e dizia aos meus pais: “Cortem o cabelo desse subversivo!” Para mim, aquilo era uma espécie de “amor bruto”, preso a detalhes estéticos, sem enxergar mais nada.
Mas o que é “subversivo”, tio Ferreira? Deveria ter perguntado. Era tímido, porém. Procurei meu amigo, o “pai dos burros” – como chamavam o dicionário. Pesquisei o significado da palavra e não parei de estudar. Uma coisa levou a outra, e aqui estou.
Entrar na sessão de “Ainda Estou Aqui” foi como abrir a porta de um quarto velho. Foi terapêutico, um divã. O filme não queria ser apenas assistido; ele exigia ser sentido. Principalmente pelas emoções de Eunice Paiva, interpretada com maestria por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro.

O Filme…
Em 1971, o Brasil tinha no dedo um falso brilhante. O “milagre econômico” fazia a elite celebrar, enquanto a classe trabalhadora se afundava em jornadas intermináveis para sustentar uma promessa, que nunca foi entregue. Por trás dos sorrisos de prosperidade exibidos nos jornais, um regime fascista operava sua fábrica de tortura, censura e controle. No dia 20 de janeiro o deputado Rubens Paiva (foto abaixo) é levado de sua casa sob o pretexto de dar explicações. Nos porões escuros e calorentos, dos quartéis cariocas, pessoas eram violadas em nome de uma ditadura que buscava executar qualquer expressão de liberdade.

O filme de Walter Salles, conta uma história humana, universal e, infelizmente, muito atual. Os fatos acontecem num contexto geopolítico complexo, onde o Brasil havia sido feito de refém e os militares garantiam as ordens estrangeiras, transformando o Brasil num cachorrinho estadunidense, adestrado à base de violência.
Quando em 1973 a crise internacional do petróleo fez a torneira estadunidense secar, o Brasil se viu como um adolescente que havia matado os pais para ficar com os cartões, sem saber que créditos precisam ser pagos. O “milagre” acabou e a realidade cobrou seu preço, não dos generais, mas da população mais pobre, como sempre.
Cresci com hiperinflação, onde os preços subiam mais de uma vez ao dia. Crise de abastecimento, faltava tudo, lembro de uma vez ir a uma favela com meu pai, atrás de carne, que aliás minha mãe jogou fora porque espumou ao cozinhar, e segundo ela isso apontava que era carne de cavalo! Havia apagões, não havia infraestrutura elétrica. Quem tem idade, sanidade e memória sabe do que estou falando.
As reações vinham das ruas, nos movimentos estudantis, com os pensadores, intelectuais e artistas, criando uma resistência pulsante que recusava a ditadura. Os acordes da Tropicália, as letras cortantes do rock brasileiro, e as melodias importadas de outras terras carregavam em si a semente da insubmissão. O tempo era de luta, mas também de silêncios sepulcrais, enquanto mães e pais esperavam em vão notícias de filhos levados pela repressão. Entre elas, Eunice Paiva, mulher de força invencível, cujo marido, Rubens Paiva, foi sequestrado e assassinado pela ditadura.

Walter Salles, mestre em tecer histórias de perda e reconciliação, conduz “Ainda Estou Aqui” com uma sensibilidade que transcende o tempo. Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva (capa ao lado), o filme é uma carta de amor, dor e justiça às vítimas do regime militar e à luta de Eunice, vivida com intensidade por Fernanda Torres. A atriz entrega uma performance que é ao mesmo tempo monumental e contida; cada movimento de suas mãos e cada olhar vazio transborda um universo de emoções reprimidas.
A narrativa entrelaça flashbacks da vida de Rubens Paiva, interpretado com precisão por Selton Mello, e os esforços incessantes de Eunice para manter a família unida enquanto o Estado suprimia sua voz. Salles utiliza a câmera como um testemunho silencioso, aproximando-se dos rostos dos personagens como quem busca o espírito que habita além da carne. O espectador não assiste ao filme; ele o vivencia.
O filme transborda silêncios. Ele abre caixas de memórias que (quase) ninguém quer mexer, mas que parecem necessárias para que possamos seguir em frente. Começa com uma promessa de luz, uma praia ensolarada, um lar feliz. Mas, gradualmente, as nuvens chegam. A praia se transforma em um labirinto de sombras. A transição é fluida, quase imperceptível, até que percebemos que aquela chuva leve virou tempestade. Ela invade o íntimo e nos confronta.
A narrativa transita entre o dito e o suprimido. E é nesse vão, entre o trem e a plataforma, que o filme ganha sua força. Nos assombros. A câmera de Walter Salles não apenas observa; ela espia, como um psicólogo. Nos momentos de silêncio em que Eunice enfrenta sua dor, me senti exposto na tela, como ela.
Aquela sorveteria, por exemplo, tornou-se um espaço multiversal, onde a tragédia de Eunice contrastava brutalmente com as famílias felizes ao redor. Um cenário kafkiano, onde a desconexão entre mundos é brutal. Quantos lugares assim nós temos?
O impacto da ditadura é explorado de forma crua e poética, como se as paredes da casa de Eunice absorvessem a brutalidade do regime. Essa opressão é representada em detalhes sutis – o barulho de helicópteros, portas que se fecham, túneis claustrofóbicos. É algo que lembra o neorrealismo italiano, mas com uma identidade latino-americana própria.

A força de Eunice é marcante. Ela segura sua dor para proteger os filhos, mas, em cada gesto, seu cansaço é evidente. O filme a transforma em uma heroína humana – uma mãe que sustenta a normalidade enquanto o mundo ao seu redor desmorona.
Salles mistura passado e presente de maneira clássica. Flashbacks e sonhos rompem a linearidade, como se o tempo fosse maleável, sempre entrelaçado. Essa escolha torna o filme mais do que um relato histórico; é um estudo sobre memória e identidade. Ao longo da obra, não é apenas o destino de Rubens Paiva que nos angustia, mas também o impacto de um país fragmentado pela violência e pelo medo. A fotografia reforça uma luta antiga: luz contra escuridão. A escuridão é palpável nas cenas de interrogatório, enquanto os dias de sol se tornam memórias distantes, como uma música cuja letra esquecemos. É um realismo brutal, humano, atual.
Nesse ponto, o filme já contava minha história também. Minha infância na escola foi marcada por formação militar, hino nacional e hasteamento da bandeira. Ao mesmo tempo, era perseguido e ameaçado por ser gordo e “estranho”. Não conhecia outro mundo. Amo meu país, minha cultura, mas sei que a ditadura deixou um buraco onde ainda há sujeira acumulada. Esse é o Brasil e é a vida de tanta gente. A fossa da nossa história está aberta. Está fedendo. Quem está destruindo nossa democracia?
Fazendo História!

O filme estreou em 1º de setembro de 2024 no Festival de Veneza, sendo aplaudido por dez minutos. No Brasil, a estreia ocorreu no dia 7 de novembro, e desde então se mantém como um dos filmes mais assistidos dos últimos meses (entre produções nacionais e internacionais). Até o fechamento dessa matéria, o longa ultrapassou a marca de mais de R$ 85 milhões, tornando-se a 5a maior bilheteria do cinema nacional de todos os tempos. Já nos Estados Unidos, é o filme com o maior número de exibições simultâneas para um longa brasileiro.
Prêmios…
O reconhecimento não foi apenas de público, mas também de crítica. O filme segue faturando prêmios, com destaque para o Globo de Ouro de Melhor Atriz para Fernanda Torres. O longa segue disputando premiações cinematográficas pelo mundo, em especial nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz, Melhor Filme Estrangeiro.
Oscar 2025!
“Ainda Estou Aqui” recebeu a indicação histórica ao Oscar na categoria de Melhor Filme, sendo o primeiro filme Brasileiro indicado à essa categoria! Mas não para por aí, a obra ainda concorre aos prêmios de Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz para Fernanda Torres.
Vale lembrar, que sua mãe, a atriz Fernanda Montenegro, também foi indicada ao Oscar de melhor atriz, por sua atuação em “Central do Brasil”, também dirigido por Walter Salles. Ao longo da história do Oscar, outras produções brasileiras haviam sido indicadas para Melhor Filme Estrangeiro: “O Pagador de Promessas” (1962); “O Quatrilho” (1995); “O Que É Isso, Companheiro?” (de 1997 e que contou com Fernanda Torres no elenco) e “Central do Brasil” (1998) e em 2024, o longa “Cidade de Deus” de Fernando Meireles foi indicado em quatro categorias: Melhor Diretor, Roteiro Adaptado, Edição e Fotografia.
O cinema brasileiro ganha maior destaque no mundo, sem perder sua essência, contando seus dramas e feridas, da sombra nacional. A indicação de “Ainda Estou Aqui” para três Oscars é uma conquista inédita para uma produção em língua portuguesa. Reflete o apelo universal de uma narrativa, que resgata a memória e o trauma coletivo de um período triste da história brasileira. Sob a direção sensível e firme de Walter Salles, o filme ultrapassa as fronteiras culturais, mostrando que as feridas da ditadura militar ainda doem e encontram ecos em outras lutas globais por liberdade, democracia, justiça e humanidade.
Essa projeção internacional não é apenas uma celebração do talento artístico, mas também um antídoto contra as tentativas de distorção da história, tão presentes no cenário atual, onde discursos extremistas manipulam fatos para atender a interesses ideológicos fascistas. “Ainda Estou Aqui” fortalece um grito de resistência ao maquiavelismo publicitário da extrema direita, que busca apagar as marcas do autoritarismo em nome de uma “nova” identidade nacional. No entanto, ao expor as sombras do passado, o filme não só ilumina o presente como também aponta para um futuro mais consciente, onde a memória e a verdade ocupam um lugar central na formação de uma sociedade mais crítica e solidária.

A TRILHA SONORA,
OS SONS ENTRE OS SILÊNCIOS
Outro destaque do filme, é a trilha sonora, a força da música brasileira nos anos 1970 se fazem presente, por meio de imagens, posters, diálogos entre os personagens e claro, músicas. Fazem parte da trilha sonora; Mutantes, Tim Maia, Erasmo Carlos, Tom Zé, Gal Gosta, Caetano Veloso, Roberto Carlos e outros.
A música em “Ainda Estou Aqui” é mais do que um pano de fundo, é um personagem à parte. A escolha de canções como “A Festa do Santo Reis”, de Tim Maia, e “Jimmy, Renda-se”, de Tom Zé, evoca o espírito de resistência. Cada música é um convite a emoções e transporta o público ao calor dos protestos, ao medo das reuniões clandestinas e à solidão das prisões.
Quando Gal Costa canta “Acauã”, a tela parece pulsar. É como se o espectador fosse sugado para uma dimensão onde o canto das aves de rapina simboliza os espiões que pairavam sobre as cabeças dos resistentes. O som, carregado de simbolismo, dissolve a barreira entre a ficção e a memória histórica.
TIM MAIA – “A Festa Do Santo Reis” – Com sua fusão de soul e ritmos brasileiros, Tim Maia celebra tradições populares enquanto expressa o espírito resiliente do povo. A música exalta a riqueza cultural em um período em que manifestações populares eram vistas com suspeita pelo regime, reafirmando a força da identidade nacional.
TOM ZÉ – “Jimmy, Renda-Se” – Tom Zé usa o experimentalismo para criticar a opressão e o autoritarismo. Uma provocação ao conformismo, simbolizando a resistência criativa do movimento tropicalista, que enfrentava censura e perseguição.
ERASMO CARLOS – “É Preciso Dar Um Jeito, Meu Amigo” – Erasmo mescla melodia melancólica e mensagem otimista. A letra reflete a necessidade de buscar saídas criativas diante da opressão, ecoando os sentimentos de impotência e esperança vividos sob a ditadura.
GAL COSTA – “Acauã” – Gal transforma o canto do pássaro Acauã em uma metáfora da morte e do medo, presentes em um Brasil tomado pelo autoritarismo. Sua interpretação profunda conecta tradições nordestinas à resistência cultural.
SERGE GAINSBOURG & JANE BIRKIN – “Je T’aime Moi Non Plus” – A provocação sensual desta música reverberava em um Brasil reprimido sexualmente e politicamente. Sua inclusão na trilha reflete o contraste entre os desejos humanos e a censura imposta pelo regime.
THE PRETTY THINGS – “Alexander” – Com um som psicodélico e ousado, a música representa a busca por liberdade e inovação artística, inspirando movimentos culturais no Brasil que resistiam à homogeneização imposta pela ditadura.
JUCA CHAVES – “Take Me Back To Piauí” – Juca Chaves, em exílio na época, usa o humor para denunciar desigualdades e injustiças sociais. A música é um grito de saudade e resistência, expondo as falhas do sistema com ironia perspicaz.
OS MUTANTES – “Baby” – Símbolo do tropicalismo, esta canção mistura o moderno e o tradicional, confrontando a visão autoritária de um país homogêneo. A leveza de “Baby” contrasta com a tensão do período.
NELSON SARGENTO – “Agoniza, Mas Não Morre” – Esse samba é um hino de sobrevivência cultural em tempos de censura. A música simboliza a resistência do samba e da cultura afro-brasileira contra as políticas opressivas da ditadura.
ROBERTO CARLOS – “As Curvas Da Estrada De Santos” – Esta balada introspectiva reflete os dilemas individuais de um país em crise. Roberto Carlos oferece uma visão mais pessoal e universal das dificuldades enfrentadas no período.
ROBERTO CARLOS – “Como Dois E Dois” – A composição escrita por Caetano Veloso, um exilado político na época, é interpretada por Roberto com intensidade emocional, simbolizando o impacto da censura na expressão artística.
DONNY HATHAWAY – “The Ghetto” – A canção soul de Hathaway reflete desigualdades sociais e ecoa as lutas por direitos civis nos Estados Unidos, ressoando com os desafios enfrentados por movimentos de resistência no Brasil.
JÓHANN JÓHANNSSON – “The Fight” – A densidade dessa peça instrumental evoca as tensões vividas sob a ditadura, capturando o confronto entre opressão e luta por liberdade com intensidade emocional.
CAETANO VELOSO – “Fora Da Ordem” – Caetano confronta os absurdos da repressão e do autoritarismo. A música questiona as narrativas impostas pela ditadura, reafirmando o papel da arte como resistência.
CESÁRIA ÉVORA – “Petit Pays” – O canto de Évora ecoa exílio e saudade, sentimentos compartilhados por muitos brasileiros que fugiram da repressão. A música resgata a força das raízes em tempos de distanciamento forçado.
CAETANO VELOSO – “Um Índio” – Caetano canta sobre resistência indígena e transformação social, conectando ancestralidade e modernidade. A música é uma crítica poética à violência do regime contra minorias.
GAL COSTA – “Falsa Baiana” – Gal celebra a autenticidade e critica as aparências superficiais. O samba, um dos gêneros reprimidos pelo regime, é aqui um ato de afirmação cultural e resistência criativa.
Recomendamos…
O filme também me lembrou como a ausência pode gritar mais alto que a presença. A falta de Rubens Paiva é tão esmagadora que se torna personagem. Ele não aparece, mas está em todos os lugares: nos olhares de Eunice, nos diálogos evitados, nas paredes mofadas da casa deles. E, de alguma forma, também da minha. Sair do cinema foi um processo lento. Dei um mergulho fundo e lutei para respirar. Todos temos nossas lutas. É impossível assistir a “Ainda Estou Aqui” sem confrontar a história do Brasil – e as nossas próprias.
Ao leitor que ainda não assistiu a essa obra prima do cinema não apenas brasileiro, mas também mundial, recomentamos que assista. Afinal, o filme não entrega respostas. Esse é seu maior triunfo. Ele escancara uma dor raiz, uma fratura aberta, e grita. Grita como um aviso. Está tudo ainda aqui. Fascismo nunca mais é o que sempre #recomendamos. – Alex Dusky.
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ELENCO (Alguns atores e atrizes):
Fernanda Torres e Fernanda Montenegro como Eunice Paiva.
Selton Mello como Rubens Paiva
Guilherme Silveira e Antonio Saboia como Marcelo Rubens Paiva.
Valentina Herszage e Maria Manoella como Vera Sílvia Facciolla Paiva.
Luiza Kosovski e Marjorie Estiano como Maria Eliana Facciolla Paiva.
Bárbara Luz e Gabriela Carneiro da Cunha como Ana Lúcia Facciolla Paiva (Nalu) Cora Mora e Olívia Torres como Maria Beatriz Facciolla Paiva.
FICHA TECNICA:
DIREÇÃO: Walter Salles
PRODUÇÃO: Maria Carlota Fernandes Bruno, Rodrigo Teixeira e Walter Salles
COPRODUÇÃO: Arte France Cinéma, Conspiração Filmes e Globoplay
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Juliana Capelini
ROTEIRO: Murilo Hauser e Heitor Lorega
MÚSICA: Warren Ellis
DIREÇÃO DE ARTE: Carlos Conti
FIGURINO: Cláudia Kopke
EDIÇÃO: Affonso Gonçalves
DISTRIBUIÇÃO: Sony Pictures Releasing
CINEMATOGRAFIA: Adrian Teijido
EFEITOS ESPECIAIS: Sérgio Farjalla Jr.
COMPANHIA (s) e PRODUTORA(s): RT Features, Vídeo Filmes e Mact Prod.
TRAILER OFICIAL – https://www.youtube.com/watch?v=_NzqP0jmk3o
A você que leu até aqui, espero que tenha sido agradável, agradeço.
Alex Dusky – Sou ex-guitarrista e fundador da banda alternativa Sex Noise, importante no cenário carioca dos anos 90. Deixei a banda em 2006 para me dedicar ao cinema e após um curta e muitos clipes, 17 anos depois, lanço minha carreira solo que você pode achar em todos os streamings de áudio (ouça aqui!). Inclusive o videoclipe da música “Maldade” encontra-se no AQUI, no Canal @Portal Rock Press no YouTube! Agradeço por corações, ouvidas e compartilhamentos!